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sábado, 21 de dezembro de 2013

FARC fecharam 150 igrejas cristãs este ano na Colômbia

Os cristãos da Colômbia tem vivido este ano em constante perigo, por causa de ameaça de grupos guerrilheiros das FARC. Eles proibiram os cultos nas áreas rurais sob seu controle, especialmente no sul do país, e têm extorquido pastores e padres.
Estima-se que 150 igrejas foram obrigadas a fechar desde julho, quando a frente 32 das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia/Exército do Povo (FARC-EP) lançou uma ofensiva, proibindo a celebração de missas e cultos em cidades e vilas menores.
Para se reunir, a maioria das congregações precisa pagar uma espécie de “taxa de proteção” ao grupo rebelde. Os cristãos que correm maior risco são aqueles que ainda se reúnem nas casas e os líderes que viajam para se encontrar com eles. “Sempre que meu marido ou outro líder da igreja decide pregar no campo, só posso pedir: Senhor, proteja e dê segurança a cada um deles”, diz Jeanet Ortiz Pinto, esposa do evangelista itinerante Angel Pinto.
“Meu coração está triste ao ver o que está acontecendo ao nosso redor”, afirma ele. O casal pastoreia a Igreja de Deus em Puerto Asis, desde 1988. Angel também é um pastor itinerante, que visita continuamente várias igrejas recém-plantada no Estado de Putumayo. Durante seu ministério, que já dura mais de 25 anos, Pinto foi expulso da igreja cinco vezes por grupos armados. Duas vezes ele foi ameaçado de morte por violar as proibições impostas pelas FARC contra a pregação.
Ele diz que não tem medo e explica que sua congregação tem um ministério que resgata e cuida dos chamados órfãos de guerra. Algumas dessas crianças são filhos de membros da igreja que morreram nas mãos da FARC.
Mesmo assim, ele sabe que as FARC já mataram centenas de líderes de igrejas evangélicas nos últimos anos, incluindo alguns de seus colegas de ministério em Puerto Pinto Assis. Após as ameaças da guerrilha, seis padres foram expulsos de suas paróquias na região, de acordo com informações da imprensa.
O governo colombiano realizou reuniões de paz com as Farc em Cuba, para chegar a uma solução para o conflito que já dura décadas. Eneida Herrera, uma evangélica professora de Finanças Públicas na Universidade do Américas, lamentou que a igreja sofra com a violência de grupos armados e faz um alerta. “Caso as negociações de Havana não produzam nada de positivo, podemos esperar uma onda de violência maior do que tem acontecido até agora”.
Pedro Mercado, vice-secretário da Conferência Episcopal da Igreja Católica, declarou que estava “muito preocupado pois… Há mais ameaças de segurança a nossos padres e bispos, e restringe nossa liberdade de pregar a palavra de Deus”.

Fonte: Gospel Prime

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

O ativismo anti-Israel

Uma vez que a esquerda secular odeia Israel, faz sentido que a esquerda evangélica siga essa mesma tendência nesse aspecto. Os “evangélicos” anti-Israel estão mais preocupados com o que o mundo pensa deles do que com o que o Deus de Israel ensina na Bíblia.

“Retrocedam envergonhados todos os que odeiam Sião.”
Sl 129.5.
“O Senhor escolheu Sião, com o desejo de fazê-la sua habitação.”
Sl 132.13.

Os últimos anos têm testemunhado o surgimento do ativismo anti-Israel dentro do evangelicalismo nos Estados Unidos (e em muitos outros países). Liberais dentro da cristandade muito freqüentemente têm sido anti-Israel, escolhendo apoiar o terrorismo do povo recentemente inventado, chamado de “palestino”. Mark Tooley escreveu sobre essa irrupção no American Spectator, em um artigo intitulado “Countering Anti-Israel Evangelism” (Refutando o Evangelismo Anti-Israel) [1].
Por causa do surgimento desse ativismo anti-Israel temos tratado do assunto em nossas publicações e conferências[2]. Nossos palestrantes demonstram o que a Bíblia ensina sobre o futuro de Israel e o papel que Deus tem guardado para Seu povo escolhido e sua terra. Acrescentamos ao fundamento bíblico a análise dos importantes acontecimentos na história e demonstramos pela lei internacional por que o moderno Israel tem todos os direitos legais a Jerusalém e a toda a terra a oeste do rio Jordão.
Os que odeiam SiãoConsiderando aqueles “evangélicos” que se opõem a Israel e apóiam o chamado direito da “Palestina” à terra de Israel, é intrigante ver como alguém que afirma conhecer e entender a Bíblia pode em essência se tornar “alguém que odeia Sião”. Todavia, este é o resultado claro das ações daqueles “evangélicos” que se opõem ao moderno Estado de Israel. Como certa vez observou Dave Hunt, o Antigo Testamento chama o Senhor de “Deus de Israel” por 103 vezes. Será que o Senhor de alguma forma deixou de ser o Deus de Israel no Novo Testamento?[3]
Estas pessoas vieram a crer que Deus terminou totalmente Sua obra com a nação de Israel e que os judeus deveriam ser tratados como qualquer outra nação no mundo. Na verdade, elas defendem políticas que tratam Israel pior do que qualquer outra nação no mundo. Para elas, de algum modo, Israel é a causa de todos os problemas do mundo. Assim, são pessoas que odeiam Israel ou Sião.
Tooley observa: “Nos últimos anos, os evangélicos anti-Israel têm realizado uma conferência chamada “Christ at the Checkpoint” (Cristo no Posto de Controle), em Belém, onde alguns evangélicos proeminentes dos Estados Unidos têm sido palestrantes” [4], Tooley continua, citando o aumento de conferências anti-Israel semelhantes a esta, que estão sendo realizadas em todos os Estados Unidos em igrejas evangélicas bastante destacadas. Ele afirma que: “O sentimento anti-Israel entre as elites evangélicas é mais forte na academia e em grupos de ajuda internacional e de missões” [5]. Em dezembro de 2013, a ESA -- Evangélicos for Social Action (Evangélicos Pela Ação Social) realizaram uma grande conferência “chamada Impact Holy Land(Impacte a Terra Santa), na qual atuaram proeminentes clérigos palestinos e evangélicos americanos” [6].
No passado, antes que surgisse um movimento de ativismo anti-Israel entre os evangélicos, havia sempre alguns que se opunham ao moderno Estado de Israel, mas eram geralmente bastante moderados e não realizavam conferências nem estavam engajados em ativismo. Parece que, com o surgimento das influências pós-modernas nas igrejas evangélicas durante os últimos quinze anos, seguiu-se um declínio no ensino e na crença na Bíblia, e uma mudança para um programa de trabalho político e social esquerdista nas mesmas. Uma vez que a esquerda secular odeia Israel, faz sentido que a esquerda evangélica siga essa mesma tendência nesse aspecto. Os “evangélicos” anti-Israel estão mais preocupados com o que o mundo pensa deles do que com o que o Deus de Israel ensina na Bíblia.
Embora tais “evangélicos” geralmente desprezem a leitura literal, normal, ou adequada da Bíblia, ninguém pode duvidar que, como Israel é citado mais de 2.500 vezes nas Escrituras, no Antigo e no Novo Testamentos, haja pelo menos uma base prima facie (N.T.: perceptiva ao mero olhar) de um futuro para Israel. Escrevendo no Novo Testamento em Romanos 11.1, Paulo diz sobre a nação de Israel: “Acaso Deus rejeitou o seu povo? De maneira nenhuma!”.
No próximo versículo, ele declara: “Deus não rejeitou o seu povo, o qual de antemão conheceu” (Rm 11.2). E, a seguir, afirma: “Quanto ao evangelho, eles (os judeus) são inimigos por causa de vocês; mas quanto à eleição, são amados por causa dos patriarcas, pois os dons e o chamado de Deus são irrevogáveis (Rm 11.28-29).
Tal reafirmação sobre a eleição de Israel e seu chamado por Deus no Novo Testamento deveria ser suficiente para qualquer um que tenha ao menos um mínimo de respeito pela Bíblia. Isto significa que nada no Antigo Testamento mudou no que se refere à nação de Israel, inclusive as dezenas de profecias que predizem um futuro para a nação de Deus.
Em Atos 5, quando os líderes religiosos judeus estavam perseguindo os Apóstolos por pregarem o Evangelho logo após a ressurreição de Jesus, um fariseu chamado Gamaliel advertiu seus companheiros líderes:

“Portanto, neste caso eu os aconselho: deixem esses homens em paz e soltem-nos. Se o propósito ou atividade deles for de origem humana, fracassará; se proceder de Deus, vocês não serão capazes de impedi-los, pois se acharão lutando contra Deus” (At 5.38-39).
Eu faço o mesmo tipo de recomendação aos “evangélicos” anti-Israel! Se o moderno Estado de Israel for obra de homens, então ele perecerá dentro da providência de Deus. Se for um ato de Deus, como certamente cremos que é, então não há nada que vocês possam fazer para impedir os propósitos dEle. Um dia, vocês verificarão que estiveram lutando contra Deus, o que certamente é uma proposta perdedora.
Os que amam SiãoO Livro de Zacarias foi um dos últimos livros a serem escritos no cânon do Antigo Testamento, cerca de 500 anos antes do nascimento de Cristo. O livro enfoca a cidade de Deus, Jerusalém.
Zacarias, em hebraico, significa “O Senhor se Lembra”. O profeta quer saber se Deus se esqueceu de Jerusalém. “Senhor dos Exércitos, até quando deixarás de ter misericórdia de Jerusalém e das cidades de Judá, com as quais estás indignado há setenta anos?” (Zc 1.12). Essa pergunta foi feita 2.500 anos atrás, e parece que algumas pessoas, hoje, pensam que o Senhor realmente se esqueceu de Jerusalém, que também é conhecida como Sião na Bíblia. “Então o Senhor respondeu palavras boas e confortadoras ao anjo que falava comigo” (Zc 1.13). Essa deve ter sido uma conversa entre o Senhor e um de Seus anjos. “E o anjo me disse [a Zacarias]: Proclame: Assim diz o Senhor dos Exércitos” (Zc 1.14a).
O Senhor transmite a Zacarias sete promessas sobre Jerusalém, ou Sião:
1. “Eu tenho sido muito zeloso com Jerusalém e Sião” (Zc 1.14b). O Senhor cuida intensamente de Jerusalém e Sião, o que é uma revelação de Seus motivos que levarão a Suas ações em favor dessa cidade.
2. “Mas estou muito irado contra as nações que se sentem seguras. Porque eu estava apenas um pouco irado com meu povo, mas elas aumentaram a dor que ele sofria!” (Zc 1.15). Agora o Senhor deve estar profundamente irado contra o tratamento que as nações dão a Israel, sendo este o motivo pelo qual Ele está preparando as nações e Israel para o juízo da Tribulação.
3. “Por isso, assim diz o Senhor: Estou voltando-me para Jerusalém com misericórdia” (Zc 1.16a). Talvez parte daquilo que motiva nosso Senhor quando lida com Israel, Jerusalém e Sião é a compaixão dEle, provocada pela oposição a Israel, da parte das nações ao seu redor.
4. “E ali o meu templo será reconstruído (...), declara o Senhor dos Exércitos” (Zc 1.16b). Logicamente que isto se refere, neste contexto, à reconstrução do segundo Templo, que foi destruído pelos romanos. Contudo, isto mostra que o Senhor às vezes é movido a agir por solidariedade ao Seu povo, como resultado deste ser maltratado pelas nações.
5. “A corda de medir será esticada sobre Jerusalém” (Zc 1.16c). Medir, na Bíblia, geralmente tem a ver com avaliação. Isso parece ser relacionado com a medição do terceiro Templo, durante a Tribulação, de acordo com Apocalipse 11.1-2.
6. “Diga mais: Assim diz o Senhor dos Exércitos: As minhas cidades transbordarão de prosperidade novamente” (Zc 1.17a). Observe que essas cidades, que incluem Jerusalém e as cidades ao seu redor, em Judá, serão novamente bem-sucedidas, o que ficou evidente durante o tempo de Cristo, uma vez que cidades como Belém eram novamente cidades judaicas prósperas. Quanto mais hoje essas cidades estão prosperando diante dos nossos olhos.
7. “O Senhor consolará novamente a Sião e escolherá Jerusalém” (Zc 1.17b). Isto Ele já fez antes da primeira vinda de Cristo, e, como vimos em Romanos 11, Ele jamais deixou Seu povo Israel de lado. Isto também se aplicaria hoje, à medida que a mão de Deus está sobre a nação judaica, preparando Seu povo para seu destino profético, que está a caminho em nossos dias.
ConclusãoEm seu artigo, Tooley sugere que os evangélicos pró-Israel precisam deixar um pouco de usar os argumentos bíblicos contra os “evangélicos” anti-Israel, apresentando, em vez deles, argumentos pragmáticos. Embora eu concorde que devamos usar uma ampla variedade de argumentos para nos posicionarmos em favor do moderno Estado de Israel, não concordo que devamos usar principalmente argumentos pragmáticos, especialmente com aqueles que afirmam valorizar a Bíblia. A motivação para nossa postura pró-Israel é, primeira e principalmente, porque a Bíblia afirma que Deus tem um plano para o futuro de Israel. Se dermos um passo para fora da Bíblia, estaremos apenas a um passo de nos tornarmos anti-Israel. Da mesma forma, quando damos um passo para fora da Bíblia em qualquer questão, damos um passo para fora do motivo principal para fazermos qualquer coisa, especialmente quando se trata de apoiarmos Israel. Maranata! (Pre-Trib Perspectives -- www.Beth-Shalom.com.br)

Notas:1. The American Spectator. “Countering Anti-Israel Evangelism” [Refutando o Evangelismo Anti-Israel]. O artigo (em inglês) pode ser lido na internet no seguinte endereço: http://spectator.org/archives/2013/09/13/countering-anti-israel-evangel. Em português: www.juliosevero.com.br/2013/12/refutando-o-evangelismo-anti-Israel.html.
2. Para maiores informações sobre o Congresso Internacional Sobre a Palavra Profética e nossas outras conferências, acesse www.chamada.com.br/congressos/.
4. Tooley, “Countering Anti-Israel Evangelism” [Refutando o Evangelismo Anti-Israel].
5. Tooley, “Countering”.
6. Tooley, “Countering”.

Thomas Ice
 é diretor-executivo do Pre-Trib Research Center. Ele é autor de muitos livros e um dos editores da Bíblia de Estudo Profética.
Publicado na revista Notícias de Israel.

Massacre contra cristãos deixou mil mortos em dois dias em país africano

Em dois dias de massacre quase mil cristãos foram mortos na República Centro-Africana, de acordo com informações da Anistia Internacional (AI).
As mortes aconteceram por conta de represálias do ex-grupo rebelde islâmico Seleka contra a população de Bagui, capital do país.
No dia 5 de dezembro a violência se intensificou quando milícias camponesas cristãs “antibalaka” (antimachetes) se infiltraram em alguns bairros da cidade e realizaram um afrontamento chamado de “operação porta a porta” matando 60 muçulmanos.
Por conta disto a Seleka adotou represálias, segundo a AI esse represália foi em larga escala contra os cristãos, matando quase mil em apenas dois dias, e praticando a pilhagem sistemática das casas de civis.
Entre as vítimas estavam mulheres e crianças que não foram poupadas do assassinato em série.
“Nossas investigações no terreno nessas últimas duas semanas não deixam lugar para dúvidas. Ambas as partes em conflito cometeram crimes de guerra e contra a humanidade”, declarou Christian Mukosa, da Anistia Internacional.
O órgão colocou três especialistas para investigarem o caso e conclusão foi que houve execuções extrajudiciais, mutilações, destruição de prédios religiosos e deslocamento forçado de várias pessoas.
O conflito na República Centro-Africana começou em março quando a coalizão rebelde Seleka conseguiu derrubar o presidente François Bozizé. O governo em transição acabou perdendo o controle, pois grupos rivais, formado por cristãos, iniciaram uma série de confrontos violentos. Antes da tomada de poder, muçulmanos e cristãos viviam pacificamente no país. Com informações R7
Fonte: Gospel Prime

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Refutando o evangelismo anti-Israel

Mark Tooley
O ativismo anti-Israel nos círculos protestantes dos EUA aumentou em anos recentes, principalmente entre algumas elites evangélicas. As elites das principais denominações protestantes são contra Israel há décadas. No ano passado, importantes líderes de várias denominações protestantes históricas exortaram o Congresso dos EUA a reconsiderar sua ajuda militar a Israel, levando organizações judaicas a cancelar seu diálogo com as igrejas protestantes. O que tem maior importância política são as pressões feitas para mudar os evangélicos, afastando-os de sua afinidade historicamente forte para com Israel.
Em anos recentes, evangélicos anti-Israel têm realizado uma conferência chamada “Christ at the Checkpoint” (Cristo no Posto de Controle) em Belém apresentando alguns proeminentes evangélicos dos EUA. A conferência do ano passado incluiu o evangelista Tony Campolo, conselheiro espiritual do presidente Bill Clinton, e Joel Hunter, pastor de uma mega-igreja na Flórida e conselheiro espiritual do presidente Barack Obama. A próxima conferência “Christ at the Checkpoint” apresentará Geoff Tunnicliffe, presidente da Aliança Evangélica Mundial. Haverá também um pastor de Dallas, dos batistas do Sul dos EUA, apesar de que sua denominação apoia fortemente Israel. Outro palestrante será Gary Burge da Faculdade Wheaton, um proeminente escritor que sempre critica Israel. Burge é professor numa das mais prestigiosas faculdades evangélicas dos EUA. O sentimento anti-Israel entre as elites evangélicas é mais forte nos meios acadêmicos e em organizações de assistência e missões.
Em novembro a Aliança para Batistas, uma denominação batista esquerdista, realizará a conferência “Waging Peace and Justice in Palestine” (Lutando por Paz e Justiça na Palestina) em Washington, D.C. numa proeminente Igreja Batista do Calvário, que o presidente Obama tem frequentado. O palestrante de destaque será um pastor luterano palestino que em 2009 apoiou o manifesto cristão anti-Israel “Kairos Palestine: A Moment of Truth” (Kairos Palestina: Momento da Verdade), que organizações protestantes do Ocidente muitas vezes citam.
E em dezembro, a organização Evangélicos pela Ação Social (Evangelicals for Social Action, ou ESA) realizará na Filadélfia um evento semelhante, mas muito maior, de defesa da causa palestina chamado “Impact Holy Land” (Provoque Impacto na Terra Santa), apresentando proeminentes clérigos palestinos e evangélicos dos EUA. ESA é agora co-presidida pelo acadêmico pentecostal Paul Alexander, que ajudou a promover a Sociedade de Estudos Pentecostais numa direção mais pró-Palestina numa reunião de 2012 na Universidade Regent de Pat Robertson.
O ativismo anti-Israel nas principais denominações protestantes é muitas vezes motivado pela Teologia da Libertação, que persiste em sobreviver nessas denominações. Para os evangélicos, a preocupação é com os cristãos palestinos, esperança de relações melhores com os muçulmanos, pacifismo neo-anabatista desapontado com a força militar israelense e desilusão com o forte apoio que a velha Direita Evangélica dá a Israel.
Respondendo a essas tendências, o teólogo anglicano Gerald McDermott da Faculdade Roanoke na Virgínia recentemente defendeu o apoio cristão a Israel diante de uma audiência em grande parte esquerdista na reunião do Conselho Internacional de Cristãos e Judeus em Chicago, recebendo uma resposta mista. Seus argumentos são dignos de uma audiência maior.
As críticas aos evangélicos pró-Israel são principalmente que a motivação deles está numa teologia dos tempos finais, polêmica até mesmo entre cristãos conservadores. McDermott ofereceu argumentos históricos e pragmáticos mais amplos para a amizade cristã com Israel.
McDermott citou o infame artigo de 2006 no London Review of Books escrito pelos especialistas acadêmicos de política externa John Mearsheimer e Stephen Walt que alegam que um “lobby pró-Israel” manipula a política externa dos EUA e que está “longe do que os interesses nacionais sugeririam.” Ele também mencionou a necessidade de compreendermos mais profundamente o sionismo cristão, que tem raízes na religião civil americana. O sionismo cristão que em grande parte é criticado e caricaturado se originou no dispensacionalismo pré-milenista do século XIX fundado pelo pastor inglês John Nelson Darby e popularizado pelo comentarista bíblico Cyrus Scofield. Esse dispensacionalismo sustentava que os judeus por direito retornariam à sua pátria antes da volta de Cristo.
Os modernos seguidores de Darby incluem Jerry Falwell, Tim LaHaye, Hal Lindsey e John Hagee. McDermott comenta que os críticos se queixam de que essa espécie de sionismo tende a “ignorar as legítimas necessidades dos palestinos, a apoiar Israel no certo ou errado e até mesmo pensar que Israel não pode errar, a ver o conflito do Oriente Médio em termos religiosos e a ignorar os cristãos nativos da região — ambos judeus e árabes.”
O interesse dos cristãos num retorno dos judeus a Sião realmente vem de antes de Darby, relembrou McDermott. Esse interesse vem principalmente dos puritanos da Inglaterra e dos EUA no século XVII. Jonathan Edwards, teólogo e filósofo americano do século XVIII sobre o qual McDermott escreveu cinco livros, abraçava essa perspectiva. O amor que os primeiros calvinistas dos EUA tinham pelos judeus realmente vacinou os Estados Unidos contra as formas mais venenosas do antissemitismo da Europa, McDermott sugeriu. Esse amor aos judeus era impulsionado em grande parte por cristãos que notaram que o Antigo Testamento se refere à “terra” 2.500 vezes, que no centro da aliança de Deus com Israel está a promessa dessa terra, e que a volta dos judeus à terra nos últimos dois séculos é um cumprimento parcial de profecias bíblicas.
Nesse meio tempo, o amor protestante aos judeus na Inglaterra do século XIX estimulou o sionismo cristão a levar à Declaração de Balfour em 1917 que afirmava apoio a um Estado judaico. Alguns sionistas ingleses desenvolveram a teoria de que Deus julga as nações pelo modo como elas tratam os judeus, contrastando a Espanha, que expulsou os judeus em 1492 e entrou em decadência máxima, com a Inglaterra, que obteve crescente glória depois que Comunidade Puritana sob Oliver Cromwell convidou os judeus a voltarem depois de quatro séculos.
Na mente desses sionistas cristãos estava a promessa divina a Abraão em Gênesis 12:3: “E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.” (Gênesis 12:3 ACF)
Alguns sionistas cristãos americanos hoje, tais como Richard Land, proeminente líder dos batistas do Sul, também comumente citam essa passagem.
Os evangélicos do século XX se alegraram com a criação de Israel em 1947 enquanto os protestantes esquerdistas eram muitas vezes mais ambivalentes. As afirmações de católicos e protestantes liberais sobre a aliança espiritual eterna de Deus com os judeus tipicamente omitem toda conexão à terra de Israel, que muitos parceiros inter-religiosos “acreditam que é uma manifestação indispensável da aliança.”
McDermott tratou de como os cristãos devem ver a ocupação da Margem Ocidental, que os protestantes esquerdistas e alguns evangélicos não sionistas rotineiramente denunciam. Ele disse que a “acusação de ocupação ilegal precisa… se rejeitada” porque “Israel tem feito esforços repetidos para cumprir as estipulações da ONU para os territórios, enquanto seus vizinhos árabes não.” E ele citou a disposição de Israel no Acordo de Oslo de 1993 de ceder 92 por cento da Margem Ocidental, o que os palestinos rejeitaram, como o exemplo mais recente. McDermott comentou que os judeus têm habitado a antiga Samaria (a Margem Ocidental) por mais de 3.000 anos, enquanto muitos antissionistas exigem uma Margem Ocidental livre de judeus como requisito para a paz. “Qual outro país tem sido obrigado a entregar terra que ganhou numa guerra defensiva?” perguntou ele. “Os alemães desalojados de Königsberg clamam e se manifestam para que a cidade alemã lhes seja retornada pelos russos vitoriosos?”
Hoje a maioria dos sionistas cristãos “geralmente acha que precisamos de mais humildade ao criticar os israelenses pelo modo como tratam os palestinos — particularmente quando a muito criticada cerca (mais popularmente conhecida como “a muralha”) praticamente eliminou os suicídios de homens-bombas que ocorriam toda semana,” disse McDermott. “Eles ficam pensando qual seria nossa reação se sofrêssemos, regularmente durante vários anos, uma sucessão de ataques como o ataque terrorista de 11 de setembro de 2001, num país do tamanho do pequeno estado de Nova Jérsei ou quase vinte vezes menor do que a Alemanha, onde praticamente todo mundo conhece alguém que foi morto ou mutilado.” Eles também notam que os críticos de Israel hipocritamente condenam Israel por alegados abusos de direitos humanos, mas tipicamente ignoram o Irã, a Síria, a China, a Coreia do Norte e a Arábia Saudita.
McDermott sugeriu razões pragmáticas não teológicas para adotarmos uma postura pró-Israel, tal como sua condição como a “única democracia liberal do Oriente Médio — que pois oferece o melhor ambiente para o progresso humano — mas também porque é bom para os palestinos.” Israel é o único país do Oriente Médio com “liberdades de expressão e imprensa, sindicatos trabalhistas livres e liberdade religiosa — para mulheres, minorias étnicas e religiosas e homossexuais.” Em geral, os 1,3 milhão de árabes israelenses são os “mais bem educados, os mais saudáveis e os mais bem alimentados palestinos do Oriente Médio,” graças principalmente à sua “cidadania ou outra participação no Estado israelense.” Enquanto isso, os palestinos sob a Autoridade Palestina têm recebido per capita todo ano mais assistência externa do que o salário anual médio no Egito. Contudo, Jimmy Carter, um batista esquerdista, e outros rotineiramente denunciam Israel por praticar o “apartheid,” muito embora os palestinos em Israel tenham direitos de cidadania.
“Não importa como Israel responda à atual crise política, os sionistas cristãos continuarão a acreditar que a terra de Israel permanece teologicamente importante e que os judeus continuam a ter um papel importante na história da redenção,” concluiu McDermott. “Essa é a contribuição que os sionistas cristãos têm feito para os debates cristãos sobre Israel.” Diferente de cristãos mais liberais, os evangélicos têm “insistido em que a igreja cristã não substituiu os judeus, que as alianças antigas e novas eram integralmente conectadas na época de Jesus e permanecem assim hoje, e que se a aliança com Israel é eterna então a promessa da terra é também ainda importante.”
Esperemos que a mensagem de McDermott sobre cristãos e Israel, unidos tanto pela fé comum quanto pelo respeito à liberdade democrática, repercutirá entre cristãos que em outras questões são teologicamente divididos pela exata importância teológica de Israel. Entretanto, mais livros e artigos precisarão ser escritos para refutar eventos como “Christ at the Checkpoint” cujo alvo são os pastores e jovens evangélicos principalmente com apelos superficiais por paz e solidariedade.

Grupo satanista quer erguer monumento do lado de outro sobre os 10 Mandamentos nos EUA

Em resposta a um monumento religioso sobre os 10 Mandamentos, um grupo satanista norte-americano quer erguer uma estátua logo ao lado da obra cristã, situada na cidade de Oklahoma, região central dos Estados Unidos.
Para aprovarem a proposta, a organização determinou que deve ler levado em conta o direito à liberdade de expressão e o fato de que a estátua não pretende fugir às exigências de refinamento da cidade, fugindo de uma imagem vulgar.
"Nós acreditamos que todos os monumentos devem ser de bom gosto e de acordo com os padrões da comunidade. Nosso monumento proposto, como homenagem ao histórico e literário Satanás, certamente cumprirá essas diretrizes", aponta o porta-voz do Templo Satânico, Lucien Greaves.
Ao ser procurado pelo The Christian Post, Trait Thompson, presidente da Comissão do Estado de Preservação do Capitólio (CPC), responsável por validar este tipo de solicitação de instalações urbanas, afirmou que não houve nenhum tipo de pedido oficial do grupo satânico.
Segundo Thompson é necessário registrar uma solicitação, seguindo todas as normas rígidas de procedimento para o monumento ser encaminhado e só depois de uma votação da comissão é que será possível dizer se é possível ou não autorizar a presença da estátua.
A iniciativa do grupo satânico não foi a única ação tomada contra a estátua do Decálogo, que também obteve críticas da União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU) de Oklahoma, que entrou com um processo contra o monumento, sob argumento de estar contra as leis dos EUA, dividindo o estado, em prol da religião cristã.
Em contrapartida, Charlie Meadows, presidente da Ação Política Conservadora de Oklahoma (OCPAC) afirmou que o monumento tem um fundamento histórico para a cidade, visto os valores dos Dez Mandamentos para os pioneiros que edificaram a região.
O peso da memória da obra do Decálogo também é abordado por Meadows ao contestar os satanistas, dizendo que não vê como Satanás exerceu "qualquer influência sobre Oklahoma, a partir de uma perspectiva histórica", provando que não há motivo para permitirem a instalação do monumento.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

O uso da cruz como motivo para perder o emprego

Pode uma corrente com uma cruz ser motivo para se perder o emprego? Aparentemente, sim, caso viva-se na Noruega e trabalhe-se para a NRK, uma companhia estatal de TV e rádio. Siv Kristin Saellmann - uma âncora bastante popular na Noruega - foi suspensa das suas funções por aparecer no ar usando uma cruz (1,4 centímetros) à volta do seu pescoço.
Alguns telespectadores - majoritariamente membros da comunidade maometana local - protestaram contra isto, alegando que "um colar com uma cruz é um insulto para o Islã", e que "este símbolo não garante a imparcialidade do canal de televisão". A jornalista, uma das mais conhecidas e mais populares na televisão pública norueguesa, foi suspensa e proibida de apresentar os seus programas "antes que isso se torne um ponto de discórdia e fomentador de crimes".
Como o jornal La Republica nota, este caso é semelhante ao caso de Nadia Eweida, uma funcionária cristã da British Airways que após sete anos venceu a batalha legal. O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos ("European Court of Human Rights" – ECHR) reconheceu que ela havia sido vítima de discriminação.
Em janeiro de 2013 o ECHR aprovou um julgamento dos casos que envolviam quatro cristãos da Grã-Bretanha. Estes casos envolviam a violação do artigo 9 da "European Convention for Protection of Human Rights", segundo a qual, todas as pessoas têm o direito e expressar livremente a sua opinião, de ter liberdade de consciência e de religião. O tribunal satisfez a alegação da antiga funcionária da British Airways, Nadia Eweida, que havia sido removida do seu emprego por usar uma cruz, e forçou a British Airways a pagá-la 32 mil euros de indenização.
Mas três outras denúncias foram rejeitadas. O tribunal determinou que o "NHS Trust Hospital" de Devon e Exeter tinha razão do seu lado quando exigiu que a enfermeira Shirley Chaplin removesse a sua cruz visto que ela "representava um risco para a segurança e para a higiene". A enfermeira afirmou que ela havia perdido o emprego depois de se ter recusado a remover a cruz.
O ECHR também não concordou com as alegações de Gary McFarlane e Lillian Ladele. Gary McFarlane, terapeuta cristão de Bristol, recusou-se a aconselhar duplas gays acerca de suas relações sexuais. Ele foi despedido por isso. Lillian Ladele, uma administradora que trabalhava para o bairro londrino de Islington foi sujeita a castigo disciplinar por se recusar a registrar uniões homoeróticas.


Do Pravoslavie.ru. - http://www.pravoslavie.ru/english/65832.htm
Nota do blog Perigo IslâmicoSeria interessante saber se os muçulmanos estariam interessados a esconder os seus símbolos religiosos nos seus próprios países se os Cristãos os qualificassem de "insultuosos".

Tradução: Blog Perigo Islâmico

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Novo estudo científico confirma o Gênesis: a vida humana teve origem no barro

A narrativa bíblica para o surgimento da vida humana na Terra explica que Deus formou o homem a partir do pó da terra, soprando o fôlego de vida em suas narinas após concluir o corpo.

Cientistas da Universidade de Cornell, em Nova York, acabam de revelar uma descoberta que vai no mesmo sentido do Gênesis. De acordo com seus estudos, alguns tipos de argila facilitaram a formação de moléculas orgânicas que possibilitam a vida no planeta.

A notícia, veiculada pelo RT News, informa ainda que a argila contém alumínio, silício e oxigênio, compostos minerais que teriam contribuído na formação de uma substância chamada “hidrogel”, um polímero que forma um conjunto de espaços microscópicos que funciona como uma esponja, capaz de absorver líquidos originários nas reações químicas da síntese de proteínas que ocorrem no DNA e nas células vivas.

“Nós sugerimos que nas origens da história geológica, o hidrogel exerceu uma função de confinamento das biomoléculas, catalisando a reação bioquímica, declarou o professor de engenharia biológica e ambiental Dan Luo, pesquisador da Universidade de Cornell.

Seu estudo se estendeu ao teste da hipótese levantada teoricamente, e usando hidrogéis sintéticos com aminoácidos, enzimas e material celular formando o DNA que codifica a proteína, chegou à conclusão de que esta substância pode ser gerada em condições naturais da argila.

Os testes revelaram ainda que os hidrogéis formados da argila podem ser uma alternativa segura e protegida para moléculas orgânicas, prevenindo a sua degradação por influência externa, até que a membrana que envolve as células vivas seja desenvolvida o suficiente para criar a “sopa primordial” e proporcionar o surgimento da vida.

Professor força aluna a defender aborto em redação de escola dos Estados Unidos

Durante uma aula do ensino médio nos EUA, um professor gerou impacto negativo ao obrigar uma estudante a escrever uma redação em defesa do aborto, mesmo que a menina ainda tivesse uma ideia contrária, conforme ocorrido na escola Palatine High School, na cidade de Palatine.
A iniciativa de abordar sobre o tema teria surgido da aluna, Abigail Cornejo. A proposta inicialmente foi recusada pelo professor, David Valentino, que constatou já haver muitos artigos antigos a respeito, então não haveria muito o que acrescentar. Segundo a estudante, ele também vetou outros temas, como eutanásia e legalização da maconha.
Como o trabalho se tratava de questões controversas, Abigail achou que o tema seria relevante e insistiu, e o professor impôs sua condição, de que só permitiria o tema a partir do momento que ela colocasse uma perspectiva positiva sobre aborto.
A menina então exigiu uma justificativa do professor para não poder falar de aborto em sua redação, e ele destacou que o exercício se tratava de "um debate ético, não tem que ter um razão para não falar sobre aborto".
Ela ainda complementa que professor ainda declarou que se ela apresentasse um redação com seu contexto contra o aborto, ela ganharia uma nota mínima, por como a tarefa seria de avaliação de escrita, ele não teria como examiná-la sendo iguais a outras que recebeu em classes anteriores.
Segundo especialistas, a decisão de Valentino faz parte de uma confusão tomada pelos professores diante da interpretação das leis americanas, cada vez mais comum, ao não saber que posição tomar sobre determinado assunto polêmico, sem ter noção se estarão ferindo ou não a Primeira Emenda à Constituição dos EUA.
Dentro de situações como a de Abigal, professores ferem a liberdade de expressão ou impõem posições para não tomar partido de alguma crença ou religião.
"Jovens professores são bombardeados com tanta informação controversa, por tanto tempo, que eles estão com medo de que determinadas atribuições a um estudante de 10 anos de idade, podem violar a Primeira Emenda", resume Jeremy Dys, advogado do órgão Instituto Liberdade (Liberty Institute).

sábado, 14 de dezembro de 2013

Uma benção de Natal

Uma Bênção de Natal

Não existe maior declaração de amor do que: “Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito” (Jo 3.16). Todo ano, à medida que o mês de dezembro vai passando, nosso mundo é envolvido e absorvido por aquilo que se acredita tornar a celebração de Natal tão especial. Há presentes para serem comprados, cartões a serem escritos e festas para participar com a família e com amigos. Contudo, o feriado não é a respeito dessas coisas.
O Natal está relacionado com o amor de Deus, prometido pela primeira vez séculos atrás, a um homem fiel chamado Abraão. Este, de acordo com a instrução do Senhor, partiu “de Ur dos caldeus, para ir à terra de Canaã” (Gn 11.31). O Senhor prometeu a Abraão muitas coisas maravilhosas, inclusive: “Em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12.3).
Através de Abraão, Deus prometeu manifestar Seu amor à humanidade. Sua promessa revelou uma centelha do que deveria finalmente se tornar a encarnação: o próprio Deus se tornando homem na pessoa do Messias.
O Senhor estabeleceu uma aliança com Abraão, fazendo dele o progenitor do povo judeu: “Farei uma aliança entre mim e ti e te multiplicarei extraordinariamente” (Gn 17.2). Abraão e Sara não tinham filhos. Mas Deus é onipotente; e no ano seguinte, quando Abraão fez cem anos e Sara noventa, Ele os abençoou com um filho. Deus lhes disse para darem ao menino o nome de Isaque; e declarou: “Estabelecerei com ele a minha aliança, aliança perpétua para a sua descendência” (Gn 17.19).
Depois, Deus deu a promessa ao filho de Isaque, Jacó (Gn 28.13-14). Mais tarde, Ele revelou que o Messias viria de Judá, filho de Jacó (Gn 49.10) e, finalmente, do descendente de Judá, o Rei Davi (1Sm 13.14). A Davi, Deus disse: “tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será estabelecido para sempre” (2Sm 7.16).
Muito tempo depois da morte de Davi, a promessa ainda permanecia. O profeta Isaías declarou: “Do tronco de Jessé [pai de Davi] sairá um rebento, e das suas raízes, um renovo” (Is 11.1). “Porque um menino nos nasceu [falando sobre a humanidade do Messias], um filho se nos deu [falando sobre Sua deidade]” (Is 9.6).
O Senhor havia criado toda uma nova nação, a nação de Israel, para trazer ao mundo a realidade do único Deus verdadeiro, Sua Palavra e Seu amor.
Esse amor apareceu na primeira noite de Natal na forma de um bebê envolto em panos e deitado em uma manjedoura (Lc 2.7). O amor divino é a mensagem que o anjo compartilhou com os pastores que “guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite. (...) Não temais; eis aqui vos trago boa nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2.8,10-11).
Naturalmente, o dia 25 de dezembro não é o dia exato em que o Messias, prometido há tanto tempo, entrou no tempo e no espaço na manjedoura de Belém. No entanto, o fato de existir um dia para nos lembrarmos e para comemorarmos Sua chegada é realmente adequado porque, naquela noite, Deus deu, ao mundo de pessoas pecadoras, um Salvador, Aquele que levou nossos pecados, que era o próprio Deus.
O Todo-Poderoso criou a nação judaica como Seu tesouro especial para trazer o remédio final contra o pecado a um mundo sem esperança e cheio de necessidades. Seu dom da salvação através do Messias é gratuito para todos: “A todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus” (Jo 1.12).
Neste Natal, quando celebrarmos o amor sacrificial de Deus, deveríamos também agradecer-Lhe por Seu amado povo de Israel, através do qual Ele nos trouxe o Redentor. “Orai pela paz em Jerusalém” (Sl 122.6). (Thomas C. Simcox - Israel My Glory - http://www.chamada.com.br)

Fonte: Chamada da Meia-Noite

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Israel já tem levitas prontos para fazerem os sacrifícios no Terceiro Templo

No dia 20 de agosto de 2013, após mais de 1950 anos, ocorreu em Israel a cerimônia preparatória para a retomada do “sacrifício perpétuo” que era feito diariamente pelos judeus. O mandamento presente no livro de Levítico é retomado em Jerusalém pela primeira vez desde a destruição do Segundo Templo pelas mãos dos romanos, no ano 70. O Templo original foi inaugurado aproximadamente em 950 a.C. e destruído na invasão babilônica em 586 a.C.
O treinamento dos cohanim (sacerdotes) é uma iniciativa do Instituto do Templo, juntamente com várias outras organizações dedicadas a reerguerem o Beit HaMikdash (Templo de Salomão) em Jerusalém. Essa escola para os novos sacerdotes é um importante passo na restauração dos sacrifícios rituais. A primeira turma foi selecionada após uma parceria com a Mishmeret Kehunah, instituição que procura restaurar o ciclo sacerdotal do Templo.
Um novo sinédrio existe desde 2006. Desde então, se reúne uma vez por mês em Jerusalém, e formou uma comissão de sete rabinos, que faz um estudo detalhado dos rituais e cerimônias do templo. Com isso, foram selecionando jovens que descendem da antiga tribo de Levi, algo facilmente identificável por terem mantido a tradição de seus sobrenomes, sendo os mais comuns Levi, Levy, Levine, Leventhal, Levinson e Cohen.
Os sacerdotes escolhidos tiveram as primeiras aulas sobre como usar suas roupas especiais seguindo os requisitos bíblicos, e como executar os rituais na tradição dos levitas originais. Os alunos realizaram o sorteio para determinar quem iria fazer o primeiro serviço de sacrifício do dia. Este é um importante passo para a comunidade judaica que crê nas profecias sobre a restauração do templo como sinal da vinda do Messias.
Segundo o anúncio oficial, “Na noite do dia 14 de Elul, 5773, o Instituto do Templo, em cooperação com Mishmeret Kehunah (Organização para a Renovação dos turnos sacerdotais) e outros organizações inaugurou uma nova escola dedicada ao ensino da ‘arte perdida’ de executar diariamente o serviço Tamid no Templo Sagrado”.
Treinamento-Sacerdotes-do-Terceiro-Templo
Nenhum animal foi sacrificado, mas as imagens divulgadas mostram os preparativos para a oferta do incenso, o toque das trombetas e a limpeza ritual do candelabro, juntamente com o ensaio das orações adequadas e das canções tradicionais.
O Instituto existe há 26 anos e tem feito muitos preparativos para a reconstrução do templo judaico no Monte Moriá, desde então. No ano passado, a organização quis retomar o sacrifício público a páscoa para lembrar os judeus da tradição. Contudo, a polícia israelense mais uma vez os impediu de fazer manifestações públicas por medo de incitar a revolta dos muçulmanos.
O movimento pela reconstrução do Templo já divulgou em outras oportunidades que terminou a produção de todas as 102 peças do local sagrado, seguindo os preceitos bíblicos. Todos os utensílios necessários já estão prontos, incluindo a arca da aliança, além dos projetos arquitetônicos para a reconstrução. Os novos sacerdotes não sabem quando poderão começar a atuar, mas querem estar prontos o quanto antes.
Os judeus ultraortodoxos acreditam que, de acordo com o Antigo Testamento, o Messias será o único capaz de restaurar o Templo, então basta esperar. Por outro lado, outros grupos defendem que o povo judeu deve, de alguma forma, merecer a vinda do Messias, preparando-se ativamente para isso.
Baseado nisso, grupos como o Instituto do Templo tem atraído doações de judeus espalhados por todas as nações do mundo para que seja possível a reconstrução do Templo. Ministérios cristãos sionistas também têm colaborado, em especial o do evangelista Benny Hinn, que inclusive o levou ao seu programa de TV para falar sobre o assunto.
Treinamento-dos-Levitas-para-o-Terceiro-Templo
Somente o candelabro principal do Templo (Menorah), feito com mais de 40 quilos de ouro maciço, custou 3 milhões de dólares. Em 21 de Maio de 2009, o grupo de judeus ortodoxos “Movimento de Fidelidade à Terra de Israel e ao Monte do Templo” fez um desfile pelas ruas de Jerusalém, mostrando uma pedra de quase quatro toneladas. Ela foi anunciada como a pedra angular para a edificação do terceiro Templo de Jerusalém.
Obviamente, ainda não é possível pensar na reconstrução do Templo sem que seja destruída a Mesquita de Al-Aqsa com o famoso Domo da Rocha, algo que já provocou ameaças de guerra por parte dos países muçulmanos. Quando o Instituto do Templo pretende começar a construção do novo local sagrado ainda é um mistério. Um vídeo do governo de Israel feito no começo desse ano reascendeu a polêmica.
O rabino Chaim Richman, diretor do Instituto é o mais forte candidato a assumir a função de sumo sacerdote do Templo. Ele já criticou publicamente outras tentativas de reconstrução do templo, como a réplica da IURD no Brasil.  Com informações de Temple Institute e Bible Prophecy
Documentário sobre a construção (em inglês):


Fonte: Gospel Prime

Criança é assassinada na Índia por causa da fé cristã

Um menino de 7 anos foi brutalmente torturado por ser cristão. Seu corpo foi encontrado em uma lagoa, na semana passada, quem revelou detalhes terríveis da crueldade sofrida pela criança antes de ser morto, foi  Gospel for Asia.
Anmol, filho de um cristão comprometido com o avanço do Evangelho em sua área, desapareceu depois de assistir a escola dominical em uma igreja no norte da Índia. Seu corpo foi encontrado um dia depois de seu desaparecimento. As últimas ameaças e perseguições de sua família indicam que ele foi atacado por causa da fé cristã de sua família.

"Sem precedentes. A tortura e morte desta criança inocente entristece nossos corações incrivelmente", disse KP Yohannan, fundador e diretor internacional do Evangelho para a Ásia''.  A perseguição dos cristãos é um evento semanal, mas a intensidade da brutalidade contra uma criança é impensável. Esta tragédia horrível, encontramos força e esperança em Jesus.  De acordo com Yohannan, a perseguição dos cristãos tem aumentado em mais de 400 por cento nos últimos anos. Os Pais de Anmol o viram pela última vez quando saiu de sua casa para a escola dominical. Notando que ele não voltava, entraram com uma queixa de pessoas desaparecidas com as autoridades locais. 

Na segunda-feira à tarde, foi identificado o corpo de seu filho no hospital. O rosto de Anmol foi queimado, suas mãos foram cortadas e destruídas pelo fogo, e sua boca estava amarrada. Fragmentos quentes de carvão ou madeira foram colocadas no estômago, queimação no abdômen, e seus dedos foram quebrados. Autópsia indica a causa final da morte Anmol, que foi afogamento. Foi muito doloroso e incidente intolerável. Seqüestradores tinham torturado a criança de uma forma tão desumana. Ficou muito claro que ele foi brutalmente assassinado.  A Família de Anmol havia sido perseguido desde 2003 , quando seu pai, Harish, tomou a decisão de viver para Jesus depois de testemunhar a cura milagrosa de seu irmão. Pelo menos 45 pessoas começaram a seguir Jesus, ao mesmo tempo, levando a perseguição em curso na comunidade. Evangelho para a Ásia está pedindo oração para o conforto dos pais de Anmol, seu irmão e irmã e membros aflitos da família, que os perseguidores venham a conhecer o amor de Cristo. 

Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vosão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome. (Mateus 24:9)

AcontecerCristiano.Net

Após prometer diminuir perseguição, governo chinês prende mais cristãos

Oficialmente, o governo comunista da China defende o ateísmo, mas, diferentemente da ex-União Soviética, deixou de encarar a religião como “o ópio do povo”. Foi o que indicou o novo diretor da Administração Estatal para os Assuntos Religiosos, Wang Zuoan.
“O Partido Comunista Chinês começou a encarar a religião com uma perspectiva mais positiva”, disse Wang Zuoan em uma entrevista recente ao jornal Diário do Povo, órgão oficial do Partido Comunista chinês. “A antiga União Soviética e as nações do (extinto) Pacto de Varsóvia não conseguiram lidar bem com as questões religiosas. Isso serviu como uma grande lição para a China”, acrescentou.
O diretor reconhece que “a influência da cultura ocidental na China, incluindo o cristianismo, aumentou muito… é normal que a religião se consolide durante o processo de modernização de um país… A sociedade chinesa está se tornando cada vez mais tolerante. As pessoas não são mais assediadas por seguirem uma religião… O governo chinês atribui à religião um papel mais positivo, encorajando que ela se adapte à sociedade socialista”, assegurou.
“Basicamente, a religião defende a paz, a reconciliação e a harmonia… e pode desempenhar um importante papel na sociedade. Mas devido a vários fatores complexos, a religião pode se tornar uma isca para a agitação e antagonismo. É preciso ser muito claro sobre este ponto”, encerrou Wang.
Mas na prática, a perseguição continua. Em meados de novembro, cerca de uma dúzia de policiais entraram na Igreja Cristã de Nanle, na província de Henan. Zhang Shaojie, que é o pastor da igreja, e mais 23 membros foram presos e levados para um local não divulgado.
Desde então ninguém sabe como eles estão e se continuam vivos. A prisão arbitrária gerou uma onda de protestos dos membros da família e da igreja, que desde então tem se reunido em frente à delegacia de polícia local. De acordo com a ChinaAid, uma missão internacional que luta pelos direitos religiosos na China, as autoridades ameaçaram os manifestantes e alguns foram presos, incluindo as duas das irmãs do pastor.
A prisão de Pastor Shaojie acabou gerando um efeito negativo em cascata para o governo. Primeiramente por que ocorreu apenas um dia após o Comitê Central do Partido Comunista prometer acabar com o programa de “reeducação pelo trabalho”. Já são 50 anos de duração desta variação da lei, a qual permite que qualquer cidadão seja condenado a até quatro anos de prisão pela polícia, sem passar por um julgamento.
O outro aspecto negativo é que a igreja pastoreada por Shaojie não era uma reunião ilegal feita nas casas. Trata-se de uma igreja que possui o registro junto ao governo. Por causa disso, surge um novo motivo de preocupação para os milhões de cristãos chineses que acreditavam que o governo finalmente relaxaria em sua perseguição ao cristianismo.
Organizações como a ChinaAid vem divulgando informações sobre a Igreja Perseguida na China há anos e pressionado a Comissão sobre Liberdade Religiosa Internacional, do governo norte-americano. O objetivo é levar esse tipo de debate para as assembleias da ONU e para isso usam todos os grupos de defesa dos Direitos Humanos que se interessem pelo caso.
A liberdade de religião é garantida pelo artigo 36 da Constituição chinesa, embora seja limitado a organismos religiosos sancionados pelo Estado. Todos os que praticam a sua religião fora destes parâmetros podem ser acusado de participar de atividades ilegais.
Oficialmente, o número oficial de cristãos na China é cerca de 20 milhões, sendo dois terços de evangélicos. A religião com mais adeptos na China é o budismo. Segundo o governo, depois vem o islamismo. Somadas, elas reúnem cerca de 60 milhões de seguidores. ONGs cristãs estimam que podem existir até 50 milhões nas chamadas igrejas subterrâneas, que se reúnem sem autorização do governo.Com informações Christian Post, Charisma News e Wtax.

Fonte: Gospel Prime

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Cristãos são agredidos por ativistas gays em protesto na Argentina

Grupo de cristãos que se levantaram em defesa da liberdade de crença e do patrimônio de uma igreja na Argentina, resultou em imagens de agressões físicas e verbais por parte de ativistas gays, feministas e defensores do aborto.

Um protesto organizado pelo grupo de feministas pró-aborto vandalizou o templo da igreja com pichações que acusavam os cristãos de impor seus princípios à sociedade e impedir a liberação do aborto.

Os fiéis da igreja fizeram uma corrente em torno do templo para evitar mais danos, e passaram a orar enquanto eram agredidos com palavrões, cusparadas e pichações em seus rostos e roupas.
O vídeo se tornou viral internacional e diversos veículos de imprensa em todo o mundo destacaram a intolerância das feministas, que praticavam atentados ao pudor de diversas maneiras.
As imagens mostram as manifestantes com os seios desnudos, trocando carícias e até, praticando sexo oral na rua, no meio do protesto, e sob o som de palavras de ordem contra a fé cristã e a favor do aborto.
Além da violência contra os fiéis, as manifestantes queimaram símbolos religiosos e até, imagens do papa Francisco, o cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio eleito pontífice esse ano.
O vídeo contém cenas fortes de nudez, agressões físicas e verbais, carícias homossexuais e desrespeito. Assista:

Distorcendo a Bíblia para oprimir os cristãos

Por Raymond Ibrahim

Numa nova e perversa alteração à opressão que os Cristãos sofrem no Médio Oriente, um eminente clérigo Egípcio está a usar Um Jesus islamizado para promover os objectivos do totalitarismo islâmico.

Vez após vez, os muçulmanos, especialmente aqueles que vivem no Egipto, projectam o pensamento islâmico sobre os Cristãos: por exemplo, as igrejas Coptas foram acusadas de fazer contrabando e armazenamento de armas como forma de tomar o poder na nação (quando na verdade as mesquitas é que são regularmente reveladas como sítios onde armas ilegais são armazenadas para a jihad).

Para além disso, os Coptas foram também acusados e raptar e torturar as raparigas Coptas que convertem ao islão (quando na verdade os muçulmanos que convertem ao Cristianismo - os apóstatas - é que são regularmente espancados, aprisionados e até assassinados); são até acusados de dar apoio aos ataques suicidas sempre que a igreja fala de Coptas que foram martirizados (porque no islão, ser mártir normalmente significa sacrificar a própria vida numa "guerra santa").

Ficamos a saber que, agora, um clérigo do Egipto - o mesmo que insiste que os maridos maometanos devem odiar as suas esposas não-maometanas - proclamou que o Senhor Jesus era contra a separação entre a igreja e o estado, e que Ele suportava a ideia da jizya - o tributo ordenado pelo Alcorão que os não-muçulmanos conquistados, ou dhimmis, são obrigados a pagar aos seus senhores "com submissão voluntária" (Alcorão 9:29).

sheik Yusuf Burhami, o mais visível líder do movimento Salafi do Egipto - que, depois da destituição da Irmandade Muçulmana, tornou-se no partido islamista primário a tentar impor a Sharia na nova constituição - emitiu recentemente uma fatwa em árabe alegando que a declaração Bíblica atribuída ao Senhor Jesus - "Dai a César o que é de César, e dai a Deus o que é de Deus" (Mateus 22:21) - não pode significar que Ele apoiava a separação entre o estado e a igreja, como acreditam muitos Cristãos, "porque", nas palavras de Burhami, "a separação entre o estado e a religião contradiz os textos do Alcorão."

Como exemplo, Burhami cita o Alcorão na sua fatwa, incluindo versos tais como "Verdadeiramente, este assunto pertence inteiramente a Alá" (Alcorão 3:154), que, segundo os interpretadores islâmicos ortodoxos, significa que todos os assuntos terrenos - todas as leis - têm que ser decididas por Alá (e, desde logo, a natureza totalitária da lei Sharia).

Burhami diz ainda:

É impossível que o Messias - que a paz esteja com Ele - apele para uma separação entre o estado e a religião; isto significa que a política seja governada sem a Sharia de Alá.

Em vez disso, segundo o líder Salafi, o "Verdadeiro" Jesus - o "Jesus" muçulmano", Isa, que Um Defensor da Sharia - fez essa alegação para confirmar que as populações conquistadas têm que pagar o tributo - jizya; ou, no contexto da discussão do Senhor Jesus relativa à imagem de César numa moeda, os Judeus do primeiro século estavam na obrigação de pagar o tributo aos Romanos. 

Logo, ao darem a César o que era de César, e como segundo Burhami não há separação entre a religião e o estado - os Judeus já estariam a dar a Deus o que era de Deus visto que é Deus (ou "Alá") que or ordenou a pagar o tributo. Segundo o partido Salafi do Egipto, isto era o significado das palavras do Senhor Jesus.

No pano de fundo da fatwa de Burhami existem apelos crescentes para que os Cristãos do Egipto paguem o jizya ao estado, tal como historicamente sempre o fizeram (e tal como ordena o Alcorão) à medida que vigilantes maometanos se encontram actualmente a forçá-los a fazer através da violência.

O Alcorão diz na surah 9, ayah 29 para que os maometanos lutem e subjuguem "o Povo do Livro" (Judeus e Cristãos) "até que eles paguem o jizya com submissão voluntária e sintam-se totalmente subjugados." Se os maometanos quiserem seguir esta passagem à letra - a entre todos os maometanos, os Salafis são os que mais tentam seguir o Alcorão à letra - para além de terem de pagar o tributo, é exigido aos Coptas que se "sintam totalmente subjugados," o que se encontra muito longe deles serem cidadãos com direitos iguais no Egipto, mas bem mais perto deles serem cidadãos de terceira no seu próprio pais.

Entretanto, se os maometanos tais como Burhami estão a projectar os piores traços do islão para os Cristãos (e para o Senhor Jesus), os ocidentais estão estão a projectar os melhores traços da civilização Ocidental (ironicamente, provenientes do Cristianismo) - tais como a tolerância e o pluralismo - para os maometanos e desde logo são incapazes de acreditar na triste realidade do sofrimento Cristão sob a espada do islão.