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quarta-feira, 1 de outubro de 2014

PT comanda o processo de desconstrução da família, diz Marco Feliciano

O deputado Pastor Marco Feliciano, candidato a reeleição, usou sua conta no Twitter para fazer duras críticas contra o governo Dilma. Nesta terça-feira o parlamentar publicou uma série de tuites com motivos pelos quais cristãos não devem votar na candidata a reeleição.
“Dilma Rousseff prometeu proteger a família, mas está destruindo. O PT comandou o processo de desconstrução da família”, disse o parlamentar.
O líder evangélico lembrou que Dilma não cumpriu compromissos assinados durante a campanha de 2010. “Dilma Rousseff assinou carta em 2010 se comprometendo a não abordar temas polêmicos, mentiu”, disse Feliciano.
Considerado um dos políticos mais influentes das urnas em 2014, o deputado federal já havia anunciado que faria “dura oposição” à candidata do Partido dos Trabalhadores. Feliciano chegou a afirmar que apoiaria qualquer candidato que fosse para o segundo turno contra a petista.
Também anunciou que no segundo turno irá apoiar Marina Silva e chegou a sugerir que o candidato de seu partido, Pastor Everaldo, desista da corrida eleitoral para fortalecer o nome da candidata do PSB.
Em meio às críticas, Feliciano lembrou que Dilma prometeu não mudar a legislação sobre o aborto, não interferir em questões morais e prometeu se abster de enviar para aprovação ou sancionar projetos de lei que versem sobre a legalização do aborto ou casamento gay, não cumprindo nenhuma das promessas.
O parlamentar evangélico lembrou que Dilma falou recentemente que deve retomar o PLC122/2006. “Dilma Rousseff prometeu retomar o PLC122 caso seja reeleita, criminalizando a opinião contra a homossexualidade”.
Marco Feliciano também lembrou que em 2012 durante sua participação no Fórum Social de Porto Alegre, o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, falou sobre suas preocupações em relação a forma como os evangélicos conseguem controlar a classe C da população brasileira e prometeu planejar uma disputa ideológica com os líderes religiosos.
“O governo Dilma vem tentando proibir religião em centros de tratamento químico”, disse. “Dilma vem tentando instalar no país a ditadura petista por decreto, acabando com a democracia”, continuou.
Marco Feliciano criticou a fala da presidente-candidata Dilma Rousseff durante discurso da ONU, defendendo diálogo com os terroristas do Estado Islâmico e lembrou o passado comunista da candidata a reeleição.

Fonte: Gospel Prime

sábado, 21 de dezembro de 2013

FARC fecharam 150 igrejas cristãs este ano na Colômbia

Os cristãos da Colômbia tem vivido este ano em constante perigo, por causa de ameaça de grupos guerrilheiros das FARC. Eles proibiram os cultos nas áreas rurais sob seu controle, especialmente no sul do país, e têm extorquido pastores e padres.
Estima-se que 150 igrejas foram obrigadas a fechar desde julho, quando a frente 32 das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia/Exército do Povo (FARC-EP) lançou uma ofensiva, proibindo a celebração de missas e cultos em cidades e vilas menores.
Para se reunir, a maioria das congregações precisa pagar uma espécie de “taxa de proteção” ao grupo rebelde. Os cristãos que correm maior risco são aqueles que ainda se reúnem nas casas e os líderes que viajam para se encontrar com eles. “Sempre que meu marido ou outro líder da igreja decide pregar no campo, só posso pedir: Senhor, proteja e dê segurança a cada um deles”, diz Jeanet Ortiz Pinto, esposa do evangelista itinerante Angel Pinto.
“Meu coração está triste ao ver o que está acontecendo ao nosso redor”, afirma ele. O casal pastoreia a Igreja de Deus em Puerto Asis, desde 1988. Angel também é um pastor itinerante, que visita continuamente várias igrejas recém-plantada no Estado de Putumayo. Durante seu ministério, que já dura mais de 25 anos, Pinto foi expulso da igreja cinco vezes por grupos armados. Duas vezes ele foi ameaçado de morte por violar as proibições impostas pelas FARC contra a pregação.
Ele diz que não tem medo e explica que sua congregação tem um ministério que resgata e cuida dos chamados órfãos de guerra. Algumas dessas crianças são filhos de membros da igreja que morreram nas mãos da FARC.
Mesmo assim, ele sabe que as FARC já mataram centenas de líderes de igrejas evangélicas nos últimos anos, incluindo alguns de seus colegas de ministério em Puerto Pinto Assis. Após as ameaças da guerrilha, seis padres foram expulsos de suas paróquias na região, de acordo com informações da imprensa.
O governo colombiano realizou reuniões de paz com as Farc em Cuba, para chegar a uma solução para o conflito que já dura décadas. Eneida Herrera, uma evangélica professora de Finanças Públicas na Universidade do Américas, lamentou que a igreja sofra com a violência de grupos armados e faz um alerta. “Caso as negociações de Havana não produzam nada de positivo, podemos esperar uma onda de violência maior do que tem acontecido até agora”.
Pedro Mercado, vice-secretário da Conferência Episcopal da Igreja Católica, declarou que estava “muito preocupado pois… Há mais ameaças de segurança a nossos padres e bispos, e restringe nossa liberdade de pregar a palavra de Deus”.

Fonte: Gospel Prime

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

O ativismo anti-Israel

Uma vez que a esquerda secular odeia Israel, faz sentido que a esquerda evangélica siga essa mesma tendência nesse aspecto. Os “evangélicos” anti-Israel estão mais preocupados com o que o mundo pensa deles do que com o que o Deus de Israel ensina na Bíblia.

“Retrocedam envergonhados todos os que odeiam Sião.”
Sl 129.5.
“O Senhor escolheu Sião, com o desejo de fazê-la sua habitação.”
Sl 132.13.

Os últimos anos têm testemunhado o surgimento do ativismo anti-Israel dentro do evangelicalismo nos Estados Unidos (e em muitos outros países). Liberais dentro da cristandade muito freqüentemente têm sido anti-Israel, escolhendo apoiar o terrorismo do povo recentemente inventado, chamado de “palestino”. Mark Tooley escreveu sobre essa irrupção no American Spectator, em um artigo intitulado “Countering Anti-Israel Evangelism” (Refutando o Evangelismo Anti-Israel) [1].
Por causa do surgimento desse ativismo anti-Israel temos tratado do assunto em nossas publicações e conferências[2]. Nossos palestrantes demonstram o que a Bíblia ensina sobre o futuro de Israel e o papel que Deus tem guardado para Seu povo escolhido e sua terra. Acrescentamos ao fundamento bíblico a análise dos importantes acontecimentos na história e demonstramos pela lei internacional por que o moderno Israel tem todos os direitos legais a Jerusalém e a toda a terra a oeste do rio Jordão.
Os que odeiam SiãoConsiderando aqueles “evangélicos” que se opõem a Israel e apóiam o chamado direito da “Palestina” à terra de Israel, é intrigante ver como alguém que afirma conhecer e entender a Bíblia pode em essência se tornar “alguém que odeia Sião”. Todavia, este é o resultado claro das ações daqueles “evangélicos” que se opõem ao moderno Estado de Israel. Como certa vez observou Dave Hunt, o Antigo Testamento chama o Senhor de “Deus de Israel” por 103 vezes. Será que o Senhor de alguma forma deixou de ser o Deus de Israel no Novo Testamento?[3]
Estas pessoas vieram a crer que Deus terminou totalmente Sua obra com a nação de Israel e que os judeus deveriam ser tratados como qualquer outra nação no mundo. Na verdade, elas defendem políticas que tratam Israel pior do que qualquer outra nação no mundo. Para elas, de algum modo, Israel é a causa de todos os problemas do mundo. Assim, são pessoas que odeiam Israel ou Sião.
Tooley observa: “Nos últimos anos, os evangélicos anti-Israel têm realizado uma conferência chamada “Christ at the Checkpoint” (Cristo no Posto de Controle), em Belém, onde alguns evangélicos proeminentes dos Estados Unidos têm sido palestrantes” [4], Tooley continua, citando o aumento de conferências anti-Israel semelhantes a esta, que estão sendo realizadas em todos os Estados Unidos em igrejas evangélicas bastante destacadas. Ele afirma que: “O sentimento anti-Israel entre as elites evangélicas é mais forte na academia e em grupos de ajuda internacional e de missões” [5]. Em dezembro de 2013, a ESA -- Evangélicos for Social Action (Evangélicos Pela Ação Social) realizaram uma grande conferência “chamada Impact Holy Land(Impacte a Terra Santa), na qual atuaram proeminentes clérigos palestinos e evangélicos americanos” [6].
No passado, antes que surgisse um movimento de ativismo anti-Israel entre os evangélicos, havia sempre alguns que se opunham ao moderno Estado de Israel, mas eram geralmente bastante moderados e não realizavam conferências nem estavam engajados em ativismo. Parece que, com o surgimento das influências pós-modernas nas igrejas evangélicas durante os últimos quinze anos, seguiu-se um declínio no ensino e na crença na Bíblia, e uma mudança para um programa de trabalho político e social esquerdista nas mesmas. Uma vez que a esquerda secular odeia Israel, faz sentido que a esquerda evangélica siga essa mesma tendência nesse aspecto. Os “evangélicos” anti-Israel estão mais preocupados com o que o mundo pensa deles do que com o que o Deus de Israel ensina na Bíblia.
Embora tais “evangélicos” geralmente desprezem a leitura literal, normal, ou adequada da Bíblia, ninguém pode duvidar que, como Israel é citado mais de 2.500 vezes nas Escrituras, no Antigo e no Novo Testamentos, haja pelo menos uma base prima facie (N.T.: perceptiva ao mero olhar) de um futuro para Israel. Escrevendo no Novo Testamento em Romanos 11.1, Paulo diz sobre a nação de Israel: “Acaso Deus rejeitou o seu povo? De maneira nenhuma!”.
No próximo versículo, ele declara: “Deus não rejeitou o seu povo, o qual de antemão conheceu” (Rm 11.2). E, a seguir, afirma: “Quanto ao evangelho, eles (os judeus) são inimigos por causa de vocês; mas quanto à eleição, são amados por causa dos patriarcas, pois os dons e o chamado de Deus são irrevogáveis (Rm 11.28-29).
Tal reafirmação sobre a eleição de Israel e seu chamado por Deus no Novo Testamento deveria ser suficiente para qualquer um que tenha ao menos um mínimo de respeito pela Bíblia. Isto significa que nada no Antigo Testamento mudou no que se refere à nação de Israel, inclusive as dezenas de profecias que predizem um futuro para a nação de Deus.
Em Atos 5, quando os líderes religiosos judeus estavam perseguindo os Apóstolos por pregarem o Evangelho logo após a ressurreição de Jesus, um fariseu chamado Gamaliel advertiu seus companheiros líderes:

“Portanto, neste caso eu os aconselho: deixem esses homens em paz e soltem-nos. Se o propósito ou atividade deles for de origem humana, fracassará; se proceder de Deus, vocês não serão capazes de impedi-los, pois se acharão lutando contra Deus” (At 5.38-39).
Eu faço o mesmo tipo de recomendação aos “evangélicos” anti-Israel! Se o moderno Estado de Israel for obra de homens, então ele perecerá dentro da providência de Deus. Se for um ato de Deus, como certamente cremos que é, então não há nada que vocês possam fazer para impedir os propósitos dEle. Um dia, vocês verificarão que estiveram lutando contra Deus, o que certamente é uma proposta perdedora.
Os que amam SiãoO Livro de Zacarias foi um dos últimos livros a serem escritos no cânon do Antigo Testamento, cerca de 500 anos antes do nascimento de Cristo. O livro enfoca a cidade de Deus, Jerusalém.
Zacarias, em hebraico, significa “O Senhor se Lembra”. O profeta quer saber se Deus se esqueceu de Jerusalém. “Senhor dos Exércitos, até quando deixarás de ter misericórdia de Jerusalém e das cidades de Judá, com as quais estás indignado há setenta anos?” (Zc 1.12). Essa pergunta foi feita 2.500 anos atrás, e parece que algumas pessoas, hoje, pensam que o Senhor realmente se esqueceu de Jerusalém, que também é conhecida como Sião na Bíblia. “Então o Senhor respondeu palavras boas e confortadoras ao anjo que falava comigo” (Zc 1.13). Essa deve ter sido uma conversa entre o Senhor e um de Seus anjos. “E o anjo me disse [a Zacarias]: Proclame: Assim diz o Senhor dos Exércitos” (Zc 1.14a).
O Senhor transmite a Zacarias sete promessas sobre Jerusalém, ou Sião:
1. “Eu tenho sido muito zeloso com Jerusalém e Sião” (Zc 1.14b). O Senhor cuida intensamente de Jerusalém e Sião, o que é uma revelação de Seus motivos que levarão a Suas ações em favor dessa cidade.
2. “Mas estou muito irado contra as nações que se sentem seguras. Porque eu estava apenas um pouco irado com meu povo, mas elas aumentaram a dor que ele sofria!” (Zc 1.15). Agora o Senhor deve estar profundamente irado contra o tratamento que as nações dão a Israel, sendo este o motivo pelo qual Ele está preparando as nações e Israel para o juízo da Tribulação.
3. “Por isso, assim diz o Senhor: Estou voltando-me para Jerusalém com misericórdia” (Zc 1.16a). Talvez parte daquilo que motiva nosso Senhor quando lida com Israel, Jerusalém e Sião é a compaixão dEle, provocada pela oposição a Israel, da parte das nações ao seu redor.
4. “E ali o meu templo será reconstruído (...), declara o Senhor dos Exércitos” (Zc 1.16b). Logicamente que isto se refere, neste contexto, à reconstrução do segundo Templo, que foi destruído pelos romanos. Contudo, isto mostra que o Senhor às vezes é movido a agir por solidariedade ao Seu povo, como resultado deste ser maltratado pelas nações.
5. “A corda de medir será esticada sobre Jerusalém” (Zc 1.16c). Medir, na Bíblia, geralmente tem a ver com avaliação. Isso parece ser relacionado com a medição do terceiro Templo, durante a Tribulação, de acordo com Apocalipse 11.1-2.
6. “Diga mais: Assim diz o Senhor dos Exércitos: As minhas cidades transbordarão de prosperidade novamente” (Zc 1.17a). Observe que essas cidades, que incluem Jerusalém e as cidades ao seu redor, em Judá, serão novamente bem-sucedidas, o que ficou evidente durante o tempo de Cristo, uma vez que cidades como Belém eram novamente cidades judaicas prósperas. Quanto mais hoje essas cidades estão prosperando diante dos nossos olhos.
7. “O Senhor consolará novamente a Sião e escolherá Jerusalém” (Zc 1.17b). Isto Ele já fez antes da primeira vinda de Cristo, e, como vimos em Romanos 11, Ele jamais deixou Seu povo Israel de lado. Isto também se aplicaria hoje, à medida que a mão de Deus está sobre a nação judaica, preparando Seu povo para seu destino profético, que está a caminho em nossos dias.
ConclusãoEm seu artigo, Tooley sugere que os evangélicos pró-Israel precisam deixar um pouco de usar os argumentos bíblicos contra os “evangélicos” anti-Israel, apresentando, em vez deles, argumentos pragmáticos. Embora eu concorde que devamos usar uma ampla variedade de argumentos para nos posicionarmos em favor do moderno Estado de Israel, não concordo que devamos usar principalmente argumentos pragmáticos, especialmente com aqueles que afirmam valorizar a Bíblia. A motivação para nossa postura pró-Israel é, primeira e principalmente, porque a Bíblia afirma que Deus tem um plano para o futuro de Israel. Se dermos um passo para fora da Bíblia, estaremos apenas a um passo de nos tornarmos anti-Israel. Da mesma forma, quando damos um passo para fora da Bíblia em qualquer questão, damos um passo para fora do motivo principal para fazermos qualquer coisa, especialmente quando se trata de apoiarmos Israel. Maranata! (Pre-Trib Perspectives -- www.Beth-Shalom.com.br)

Notas:1. The American Spectator. “Countering Anti-Israel Evangelism” [Refutando o Evangelismo Anti-Israel]. O artigo (em inglês) pode ser lido na internet no seguinte endereço: http://spectator.org/archives/2013/09/13/countering-anti-israel-evangel. Em português: www.juliosevero.com.br/2013/12/refutando-o-evangelismo-anti-Israel.html.
2. Para maiores informações sobre o Congresso Internacional Sobre a Palavra Profética e nossas outras conferências, acesse www.chamada.com.br/congressos/.
4. Tooley, “Countering Anti-Israel Evangelism” [Refutando o Evangelismo Anti-Israel].
5. Tooley, “Countering”.
6. Tooley, “Countering”.

Thomas Ice
 é diretor-executivo do Pre-Trib Research Center. Ele é autor de muitos livros e um dos editores da Bíblia de Estudo Profética.
Publicado na revista Notícias de Israel.

Massacre contra cristãos deixou mil mortos em dois dias em país africano

Em dois dias de massacre quase mil cristãos foram mortos na República Centro-Africana, de acordo com informações da Anistia Internacional (AI).
As mortes aconteceram por conta de represálias do ex-grupo rebelde islâmico Seleka contra a população de Bagui, capital do país.
No dia 5 de dezembro a violência se intensificou quando milícias camponesas cristãs “antibalaka” (antimachetes) se infiltraram em alguns bairros da cidade e realizaram um afrontamento chamado de “operação porta a porta” matando 60 muçulmanos.
Por conta disto a Seleka adotou represálias, segundo a AI esse represália foi em larga escala contra os cristãos, matando quase mil em apenas dois dias, e praticando a pilhagem sistemática das casas de civis.
Entre as vítimas estavam mulheres e crianças que não foram poupadas do assassinato em série.
“Nossas investigações no terreno nessas últimas duas semanas não deixam lugar para dúvidas. Ambas as partes em conflito cometeram crimes de guerra e contra a humanidade”, declarou Christian Mukosa, da Anistia Internacional.
O órgão colocou três especialistas para investigarem o caso e conclusão foi que houve execuções extrajudiciais, mutilações, destruição de prédios religiosos e deslocamento forçado de várias pessoas.
O conflito na República Centro-Africana começou em março quando a coalizão rebelde Seleka conseguiu derrubar o presidente François Bozizé. O governo em transição acabou perdendo o controle, pois grupos rivais, formado por cristãos, iniciaram uma série de confrontos violentos. Antes da tomada de poder, muçulmanos e cristãos viviam pacificamente no país. Com informações R7
Fonte: Gospel Prime

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Refutando o evangelismo anti-Israel

Mark Tooley
O ativismo anti-Israel nos círculos protestantes dos EUA aumentou em anos recentes, principalmente entre algumas elites evangélicas. As elites das principais denominações protestantes são contra Israel há décadas. No ano passado, importantes líderes de várias denominações protestantes históricas exortaram o Congresso dos EUA a reconsiderar sua ajuda militar a Israel, levando organizações judaicas a cancelar seu diálogo com as igrejas protestantes. O que tem maior importância política são as pressões feitas para mudar os evangélicos, afastando-os de sua afinidade historicamente forte para com Israel.
Em anos recentes, evangélicos anti-Israel têm realizado uma conferência chamada “Christ at the Checkpoint” (Cristo no Posto de Controle) em Belém apresentando alguns proeminentes evangélicos dos EUA. A conferência do ano passado incluiu o evangelista Tony Campolo, conselheiro espiritual do presidente Bill Clinton, e Joel Hunter, pastor de uma mega-igreja na Flórida e conselheiro espiritual do presidente Barack Obama. A próxima conferência “Christ at the Checkpoint” apresentará Geoff Tunnicliffe, presidente da Aliança Evangélica Mundial. Haverá também um pastor de Dallas, dos batistas do Sul dos EUA, apesar de que sua denominação apoia fortemente Israel. Outro palestrante será Gary Burge da Faculdade Wheaton, um proeminente escritor que sempre critica Israel. Burge é professor numa das mais prestigiosas faculdades evangélicas dos EUA. O sentimento anti-Israel entre as elites evangélicas é mais forte nos meios acadêmicos e em organizações de assistência e missões.
Em novembro a Aliança para Batistas, uma denominação batista esquerdista, realizará a conferência “Waging Peace and Justice in Palestine” (Lutando por Paz e Justiça na Palestina) em Washington, D.C. numa proeminente Igreja Batista do Calvário, que o presidente Obama tem frequentado. O palestrante de destaque será um pastor luterano palestino que em 2009 apoiou o manifesto cristão anti-Israel “Kairos Palestine: A Moment of Truth” (Kairos Palestina: Momento da Verdade), que organizações protestantes do Ocidente muitas vezes citam.
E em dezembro, a organização Evangélicos pela Ação Social (Evangelicals for Social Action, ou ESA) realizará na Filadélfia um evento semelhante, mas muito maior, de defesa da causa palestina chamado “Impact Holy Land” (Provoque Impacto na Terra Santa), apresentando proeminentes clérigos palestinos e evangélicos dos EUA. ESA é agora co-presidida pelo acadêmico pentecostal Paul Alexander, que ajudou a promover a Sociedade de Estudos Pentecostais numa direção mais pró-Palestina numa reunião de 2012 na Universidade Regent de Pat Robertson.
O ativismo anti-Israel nas principais denominações protestantes é muitas vezes motivado pela Teologia da Libertação, que persiste em sobreviver nessas denominações. Para os evangélicos, a preocupação é com os cristãos palestinos, esperança de relações melhores com os muçulmanos, pacifismo neo-anabatista desapontado com a força militar israelense e desilusão com o forte apoio que a velha Direita Evangélica dá a Israel.
Respondendo a essas tendências, o teólogo anglicano Gerald McDermott da Faculdade Roanoke na Virgínia recentemente defendeu o apoio cristão a Israel diante de uma audiência em grande parte esquerdista na reunião do Conselho Internacional de Cristãos e Judeus em Chicago, recebendo uma resposta mista. Seus argumentos são dignos de uma audiência maior.
As críticas aos evangélicos pró-Israel são principalmente que a motivação deles está numa teologia dos tempos finais, polêmica até mesmo entre cristãos conservadores. McDermott ofereceu argumentos históricos e pragmáticos mais amplos para a amizade cristã com Israel.
McDermott citou o infame artigo de 2006 no London Review of Books escrito pelos especialistas acadêmicos de política externa John Mearsheimer e Stephen Walt que alegam que um “lobby pró-Israel” manipula a política externa dos EUA e que está “longe do que os interesses nacionais sugeririam.” Ele também mencionou a necessidade de compreendermos mais profundamente o sionismo cristão, que tem raízes na religião civil americana. O sionismo cristão que em grande parte é criticado e caricaturado se originou no dispensacionalismo pré-milenista do século XIX fundado pelo pastor inglês John Nelson Darby e popularizado pelo comentarista bíblico Cyrus Scofield. Esse dispensacionalismo sustentava que os judeus por direito retornariam à sua pátria antes da volta de Cristo.
Os modernos seguidores de Darby incluem Jerry Falwell, Tim LaHaye, Hal Lindsey e John Hagee. McDermott comenta que os críticos se queixam de que essa espécie de sionismo tende a “ignorar as legítimas necessidades dos palestinos, a apoiar Israel no certo ou errado e até mesmo pensar que Israel não pode errar, a ver o conflito do Oriente Médio em termos religiosos e a ignorar os cristãos nativos da região — ambos judeus e árabes.”
O interesse dos cristãos num retorno dos judeus a Sião realmente vem de antes de Darby, relembrou McDermott. Esse interesse vem principalmente dos puritanos da Inglaterra e dos EUA no século XVII. Jonathan Edwards, teólogo e filósofo americano do século XVIII sobre o qual McDermott escreveu cinco livros, abraçava essa perspectiva. O amor que os primeiros calvinistas dos EUA tinham pelos judeus realmente vacinou os Estados Unidos contra as formas mais venenosas do antissemitismo da Europa, McDermott sugeriu. Esse amor aos judeus era impulsionado em grande parte por cristãos que notaram que o Antigo Testamento se refere à “terra” 2.500 vezes, que no centro da aliança de Deus com Israel está a promessa dessa terra, e que a volta dos judeus à terra nos últimos dois séculos é um cumprimento parcial de profecias bíblicas.
Nesse meio tempo, o amor protestante aos judeus na Inglaterra do século XIX estimulou o sionismo cristão a levar à Declaração de Balfour em 1917 que afirmava apoio a um Estado judaico. Alguns sionistas ingleses desenvolveram a teoria de que Deus julga as nações pelo modo como elas tratam os judeus, contrastando a Espanha, que expulsou os judeus em 1492 e entrou em decadência máxima, com a Inglaterra, que obteve crescente glória depois que Comunidade Puritana sob Oliver Cromwell convidou os judeus a voltarem depois de quatro séculos.
Na mente desses sionistas cristãos estava a promessa divina a Abraão em Gênesis 12:3: “E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.” (Gênesis 12:3 ACF)
Alguns sionistas cristãos americanos hoje, tais como Richard Land, proeminente líder dos batistas do Sul, também comumente citam essa passagem.
Os evangélicos do século XX se alegraram com a criação de Israel em 1947 enquanto os protestantes esquerdistas eram muitas vezes mais ambivalentes. As afirmações de católicos e protestantes liberais sobre a aliança espiritual eterna de Deus com os judeus tipicamente omitem toda conexão à terra de Israel, que muitos parceiros inter-religiosos “acreditam que é uma manifestação indispensável da aliança.”
McDermott tratou de como os cristãos devem ver a ocupação da Margem Ocidental, que os protestantes esquerdistas e alguns evangélicos não sionistas rotineiramente denunciam. Ele disse que a “acusação de ocupação ilegal precisa… se rejeitada” porque “Israel tem feito esforços repetidos para cumprir as estipulações da ONU para os territórios, enquanto seus vizinhos árabes não.” E ele citou a disposição de Israel no Acordo de Oslo de 1993 de ceder 92 por cento da Margem Ocidental, o que os palestinos rejeitaram, como o exemplo mais recente. McDermott comentou que os judeus têm habitado a antiga Samaria (a Margem Ocidental) por mais de 3.000 anos, enquanto muitos antissionistas exigem uma Margem Ocidental livre de judeus como requisito para a paz. “Qual outro país tem sido obrigado a entregar terra que ganhou numa guerra defensiva?” perguntou ele. “Os alemães desalojados de Königsberg clamam e se manifestam para que a cidade alemã lhes seja retornada pelos russos vitoriosos?”
Hoje a maioria dos sionistas cristãos “geralmente acha que precisamos de mais humildade ao criticar os israelenses pelo modo como tratam os palestinos — particularmente quando a muito criticada cerca (mais popularmente conhecida como “a muralha”) praticamente eliminou os suicídios de homens-bombas que ocorriam toda semana,” disse McDermott. “Eles ficam pensando qual seria nossa reação se sofrêssemos, regularmente durante vários anos, uma sucessão de ataques como o ataque terrorista de 11 de setembro de 2001, num país do tamanho do pequeno estado de Nova Jérsei ou quase vinte vezes menor do que a Alemanha, onde praticamente todo mundo conhece alguém que foi morto ou mutilado.” Eles também notam que os críticos de Israel hipocritamente condenam Israel por alegados abusos de direitos humanos, mas tipicamente ignoram o Irã, a Síria, a China, a Coreia do Norte e a Arábia Saudita.
McDermott sugeriu razões pragmáticas não teológicas para adotarmos uma postura pró-Israel, tal como sua condição como a “única democracia liberal do Oriente Médio — que pois oferece o melhor ambiente para o progresso humano — mas também porque é bom para os palestinos.” Israel é o único país do Oriente Médio com “liberdades de expressão e imprensa, sindicatos trabalhistas livres e liberdade religiosa — para mulheres, minorias étnicas e religiosas e homossexuais.” Em geral, os 1,3 milhão de árabes israelenses são os “mais bem educados, os mais saudáveis e os mais bem alimentados palestinos do Oriente Médio,” graças principalmente à sua “cidadania ou outra participação no Estado israelense.” Enquanto isso, os palestinos sob a Autoridade Palestina têm recebido per capita todo ano mais assistência externa do que o salário anual médio no Egito. Contudo, Jimmy Carter, um batista esquerdista, e outros rotineiramente denunciam Israel por praticar o “apartheid,” muito embora os palestinos em Israel tenham direitos de cidadania.
“Não importa como Israel responda à atual crise política, os sionistas cristãos continuarão a acreditar que a terra de Israel permanece teologicamente importante e que os judeus continuam a ter um papel importante na história da redenção,” concluiu McDermott. “Essa é a contribuição que os sionistas cristãos têm feito para os debates cristãos sobre Israel.” Diferente de cristãos mais liberais, os evangélicos têm “insistido em que a igreja cristã não substituiu os judeus, que as alianças antigas e novas eram integralmente conectadas na época de Jesus e permanecem assim hoje, e que se a aliança com Israel é eterna então a promessa da terra é também ainda importante.”
Esperemos que a mensagem de McDermott sobre cristãos e Israel, unidos tanto pela fé comum quanto pelo respeito à liberdade democrática, repercutirá entre cristãos que em outras questões são teologicamente divididos pela exata importância teológica de Israel. Entretanto, mais livros e artigos precisarão ser escritos para refutar eventos como “Christ at the Checkpoint” cujo alvo são os pastores e jovens evangélicos principalmente com apelos superficiais por paz e solidariedade.

Grupo satanista quer erguer monumento do lado de outro sobre os 10 Mandamentos nos EUA

Em resposta a um monumento religioso sobre os 10 Mandamentos, um grupo satanista norte-americano quer erguer uma estátua logo ao lado da obra cristã, situada na cidade de Oklahoma, região central dos Estados Unidos.
Para aprovarem a proposta, a organização determinou que deve ler levado em conta o direito à liberdade de expressão e o fato de que a estátua não pretende fugir às exigências de refinamento da cidade, fugindo de uma imagem vulgar.
"Nós acreditamos que todos os monumentos devem ser de bom gosto e de acordo com os padrões da comunidade. Nosso monumento proposto, como homenagem ao histórico e literário Satanás, certamente cumprirá essas diretrizes", aponta o porta-voz do Templo Satânico, Lucien Greaves.
Ao ser procurado pelo The Christian Post, Trait Thompson, presidente da Comissão do Estado de Preservação do Capitólio (CPC), responsável por validar este tipo de solicitação de instalações urbanas, afirmou que não houve nenhum tipo de pedido oficial do grupo satânico.
Segundo Thompson é necessário registrar uma solicitação, seguindo todas as normas rígidas de procedimento para o monumento ser encaminhado e só depois de uma votação da comissão é que será possível dizer se é possível ou não autorizar a presença da estátua.
A iniciativa do grupo satânico não foi a única ação tomada contra a estátua do Decálogo, que também obteve críticas da União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU) de Oklahoma, que entrou com um processo contra o monumento, sob argumento de estar contra as leis dos EUA, dividindo o estado, em prol da religião cristã.
Em contrapartida, Charlie Meadows, presidente da Ação Política Conservadora de Oklahoma (OCPAC) afirmou que o monumento tem um fundamento histórico para a cidade, visto os valores dos Dez Mandamentos para os pioneiros que edificaram a região.
O peso da memória da obra do Decálogo também é abordado por Meadows ao contestar os satanistas, dizendo que não vê como Satanás exerceu "qualquer influência sobre Oklahoma, a partir de uma perspectiva histórica", provando que não há motivo para permitirem a instalação do monumento.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

O uso da cruz como motivo para perder o emprego

Pode uma corrente com uma cruz ser motivo para se perder o emprego? Aparentemente, sim, caso viva-se na Noruega e trabalhe-se para a NRK, uma companhia estatal de TV e rádio. Siv Kristin Saellmann - uma âncora bastante popular na Noruega - foi suspensa das suas funções por aparecer no ar usando uma cruz (1,4 centímetros) à volta do seu pescoço.
Alguns telespectadores - majoritariamente membros da comunidade maometana local - protestaram contra isto, alegando que "um colar com uma cruz é um insulto para o Islã", e que "este símbolo não garante a imparcialidade do canal de televisão". A jornalista, uma das mais conhecidas e mais populares na televisão pública norueguesa, foi suspensa e proibida de apresentar os seus programas "antes que isso se torne um ponto de discórdia e fomentador de crimes".
Como o jornal La Republica nota, este caso é semelhante ao caso de Nadia Eweida, uma funcionária cristã da British Airways que após sete anos venceu a batalha legal. O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos ("European Court of Human Rights" – ECHR) reconheceu que ela havia sido vítima de discriminação.
Em janeiro de 2013 o ECHR aprovou um julgamento dos casos que envolviam quatro cristãos da Grã-Bretanha. Estes casos envolviam a violação do artigo 9 da "European Convention for Protection of Human Rights", segundo a qual, todas as pessoas têm o direito e expressar livremente a sua opinião, de ter liberdade de consciência e de religião. O tribunal satisfez a alegação da antiga funcionária da British Airways, Nadia Eweida, que havia sido removida do seu emprego por usar uma cruz, e forçou a British Airways a pagá-la 32 mil euros de indenização.
Mas três outras denúncias foram rejeitadas. O tribunal determinou que o "NHS Trust Hospital" de Devon e Exeter tinha razão do seu lado quando exigiu que a enfermeira Shirley Chaplin removesse a sua cruz visto que ela "representava um risco para a segurança e para a higiene". A enfermeira afirmou que ela havia perdido o emprego depois de se ter recusado a remover a cruz.
O ECHR também não concordou com as alegações de Gary McFarlane e Lillian Ladele. Gary McFarlane, terapeuta cristão de Bristol, recusou-se a aconselhar duplas gays acerca de suas relações sexuais. Ele foi despedido por isso. Lillian Ladele, uma administradora que trabalhava para o bairro londrino de Islington foi sujeita a castigo disciplinar por se recusar a registrar uniões homoeróticas.


Do Pravoslavie.ru. - http://www.pravoslavie.ru/english/65832.htm
Nota do blog Perigo IslâmicoSeria interessante saber se os muçulmanos estariam interessados a esconder os seus símbolos religiosos nos seus próprios países se os Cristãos os qualificassem de "insultuosos".

Tradução: Blog Perigo Islâmico