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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Cristãos são multados por ter bíblia em casa

Frequentemente, a Portas Abertas escreve sobre os cristãos do Uzbequistão, que são obrigados a pagar multas caríssimas porque possuem Bíblias e livros cristãos em suas casas. Você sabia que o simples fato de um país do Ocidente enviar recursos para o pagamento de uma multa pode provocar consequências aos cristãos? Um colaborador da Portas Abertas explica o motivo
Por que as multas são aplicadas aos cristãos?
Os cristãos são multados, por exemplo, por realizar cultos “ilegais” na igreja. Para realizar um culto na igreja é preciso ter uma licença do governo. Muitas igrejas têm esperado por uma licença há anos, mas, nos últimos dez anos, nenhuma solicitação recebeu resposta afirmativa. Além disso, as igrejas que haviam recebido autorização anteriormente foram impedidas de continuar.
Os cristãos da Ásia Central, incluindo o Uzbequistão, são multados também por possuir ou distribuir Bíblias e outros materiais cristãos. Há uma lista de literatura proibida, mas, nos últimos anos, todos os livros cristãos foram proibidos. Ter uma Bíblia em casa também não é permitido. Se os cristãos falarem aos mulçumanos sobre a fé cristã ou os convidarem a ir à igreja, poderão ser multados.
Qual é o montante dessas multas?
Recentemente, os valores variam entre vinte e cem meses de salário. O salário mensal no Uzbequistão representa, em média, 76 reais.
Somente os cristãos são punidos dessa maneira?
Não, os muçulmanos e as pessoas que pertencem a outras religiões minoritárias também são confrontados com isso.
Qual é o propósito do governo ao estabelecer essas multas?
As autoridades querem intimidar e desencorajar os cristãos, porque estão com medo de sua influência. Por exemplo, o presidente do Uzbequistão tem receio de qualquer forma de extremismo e está tentando manter os cristãos sob sua supervisão, porque lhe disseram que eles podem causar “conflitos e instabilidade”.
Seria sensato países do Ocidente enviarem recursos para o pagamento de multas de um cristão perseguido na Ásia Central?
Isto é complicado. Há três anos, as multas giravam em torno de 76 reais por infração. A Portas Abertas apoiou os cristãos que não podiam levantar tal quantia, mas, como resultado, a quantidade de multas aumentou, assim como o valor de cada uma delas, algumas vezes para mais de 6 mil reais. Em média, as multas estão agora por volta de 2.300 reais por infração. Agora, são emitidas vinte e cinco vezes mais multas que há três anos. Um policial disse a um cristão que foi multado: “As pessoas que lhe deram essa literatura deveriam simplesmente pagar a multa. Basta pedir que façam isso!”.
Então, pagar a multa cria novos problemas. Agora, a Portas Abertas tem levantado advogados, que estão se organizando para que os cristãos possam pagar as multas em prestações mensais. Esta estratégia funcionou, mas percebe-se também que a polícia vai à casa de cristãos e confisca todos os seus bens. Estamos considerando, em cada caso, como podemos ajudar mais irmãos prejudicados.

Imã se converte ao cristianismo e enfrenta a fúria da família

A história de Mario Joseph surpreende muitas pessoas. O indiano nasceu em um lar muçulmano e aos 8 anos de idade foi enviado para uma escola corânica para se tornar um imã (sacerdote islâmico).
Depois de 10 anos de estudo ele se tornou um imã, mas logo se converteu ao cristianismo. “Um dia, eu estava pregando na mesquita que Jesus Cristo não era Deus e então uma pessoa do público me disse para não dizer isso; e me perguntou quem era Jesus Cristo”, lembra Joseph em entrevista ao Lartaún de Azumendi.
Para responder a pergunta sobre quem era Jesus, ele precisou reler o Alcorão e ali descobriu que o livro sagrado dos muçulmanos também fala que Jesus Cristo é a Palavra de Deus. “O Alcorão diz que Maomé está morto, mas que Jesus Cristo ainda está vivo. Então, quando eu li isso, me perguntei: quem devo aceitar: o que está morto ou o que está vivo?”, questionou.
Mario Joseph continuo a estudar o Alcorão e encontrou suas respostas optando por deixar o islã para se tornar cristão. “Abri o Alcorão e li, no capítulo 10, versículo 94, que os que tinham uma dúvida assim, deveriam ler a Bíblia. Por isso, decidi começar a ler e estudar a Bíblia. Então, percebi quem é o Deus verdadeiro e, partir disso, abracei o cristianismo.”
Sua conversão causou grande alvoroço em uma região composta por muçulmanos, hindus e poucos cristãos. O ex-imã enfrentou muitos problemas, inclusive em sua família, pois o seu pai não aceitou a mudança de religião e ainda enterrou um boneco em uma lápide que leva o nome de Mario Joseph, dizendo assim que não tem mais filho.
Mas antes de ele tomar essa decisão radical, ele castigou Mario severamente. “Meu pai me espancou e me levou para casa. Quando chegamos, ele me trancou em um quarto, amarrou minhas mãos e meus pés, deixou-me nu, colocou pimenta nos meus olhos, boca e nariz, e me deixou lá, assim, sem comida, durante 28 dias.”
Ele precisou ser firme em confessar sua decisão de aceitar a Cristo diante de um pai furioso que estava com uma faca na mão. Mas ao confessar, ele viu uma luz muito forte entrando pelo quarto que fez com que seu pai caísse no chão machucando a mão.
“Nesse momento, minha família, assustada, o socorreu e o levou ao hospital, mas se esqueceu de trancar a porta. Eu pude sair e pegar um táxi, para ir ao centro de retiros de onde tinham me tirado, e fiquei lá, escondido.”
O centro era um espaço de acolhimento da Igreja Católica, foi ali que ele ficou escondido, desde então, isso faz 18 anos, ele nunca mais voltou para a casa e se tornou um pregador católico. Com informações Aleteia.

Fonte: Gospel Prime

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Pastor condenado à prisão converte presos na Ásia

O pastor e missionário do Gospel For Asia (Evangelho para a Ásia), Ugyen Tashi, que foi condenado a três anos de prisão em 2010 por compartilhar o evangelho com pessoas em sua aldeia, comentou recentemente sobre o tempo que passou detido, e conta que mesmo preso não abandonou sua fé, e compartilhou da Palavra de Deus com seus companheiros de cela.
Tashi foi condenado pelo tribunal superior do Butão, na Ásia, e, após sua condenação ser confirmada, passou seus dias na prisão dividindo uma cela de 10 metros quadrados com cerca de outros 12 homens, em condições precárias de saúde e higiene. Porém, ele conta que, apesar da precária situação na qual passou a viver, entendeu que Deus permitiu sua prisão com uma razão, e que nesse tempo detido ele teria como missão dizer aos assassinos, viciados em drogas e ladrões com quem passou a dividir a cela sobre o amor dAquele que veio para quebrar seus grilhões da escravidão e fazê-los verdadeiramente livres.
"Nosso Senhor teve que passar por espancamento, uma humilhação desumana e, finalmente, a morte. Meu sofrimento era nada comparado com a dor e a agonia que nosso Senhor passou… Agradeci ao Senhor porque eram apenas por três anos" afirmou Ugyen, que contou ainda que o motivo de sua prisão logo chamou a atenção dos outros detentos.
"Eu disse a esses detentos eu era um crente e que fui levado por compartilhar sobre Jesus com as pessoas. Quando os presos ouviram falar sobre isso, se perguntaram por que eu estava sendo punido por uma coisa dessas. Eles disseram que foram presos por roubar, matar e roubar, mas meu caso era completamente diferente, e eu não merecia tudo isso" detalhou.
Porém, apesar da certeza de sua missão naquele meio, Ugyen Tashi relata que não foi fácil cumprir sua missão, e revela que teve sua saúde severamente comprometida pelas condições precárias às quais foi submetido, em um local em que mais de 10 homens se amontoavam e usavam latas para fazerem suas necessidades, visto que os guardas limitavam até mesmo suas idas ao banheiro.
Mesmo com a saúde debilitada, e com acesso aos próprios remédios restrito pelos guardas da prisão, o pastor passou seus dias orando e clamando a Deus. Eventualmente, vários desses presos começaram a se juntar a ele nas orações, e três dos seus colegas naquela cela entregaram suas vidas a Cristo.
Após ser libertado, o pastor têm falado de seu testemunho e ressalta a todos a importância de se conhecer bem a Bíblia, e até mesmo memorizar algumas passagens do Livro Sagrado, para momentos com os que passou.
"Como servos de Deus, precisamos aprender a Bíblia e memorizar versículos, tanto quanto pudermos. Temos que nos preparar com a Palavra de Deus para, em situações como a minha, podermos meditar na Palavra de Deus. Não se pode garantir que não seremos presos por nossa fé… E sem o conhecimento da Palavra de Deus, nós iriamos sucumbir ao desânimo e depressão. … Quando meditamos na Palavra de Deus, o Senhor fala conosco, Ele conduz e orienta nossas vidas" resume o pastor, que finaliza afirmando que “tudo o que eles (que vierem a ser presos) precisam saber é que o Senhor ainda está no controle, e nunca devemos perder o ânimo”.
Fonte: Gospel Mais
Divulgação: CPADNEWS

Escavações mostram que Arábia teve reinado cristão antes do Islã

Arqueólogos da Universidade de Heidelberg, na Alemanha, descobriram uma imagem que pode significar que a Arábia teve um rei que usava a cruz cristã como símbolo do seu poder.
A imagem aparece em uma parede monumental de um monarca ainda não identificado gravada pouco antes de 550 d. C, décadas antes do nascimento de Maomé.
O retrato de 1,70 metros de altura foi analisado por Paul Yule que escreveu um artigo para a revista científica “Antiquity” falando sobre o achado. Yule faz parte do Departamento de Línguas e Culturas Orientais de Heidelberg e contou com o apoio de outros arqueólogos para concluir o estudo nas ruínas de uma cidade antiga em Zafar, no Iêmen.
O homem mostrado na imagem pode ser o rei de Himyar, Zafar era a capital do reinado e ele se estendia por 2,5 milhões de quilômetros quadrados. Textos da época do Império Romano e algumas inscrições nativas chegam a falar desse reino perdido, mas há muitas partes dessa história que não foram reveladas.
De acordo com o jornal Folha de São Paulo o que se sabe sobre o reinado é que ele faz parte de uma região que era estratégica para o comércio de especiarias, perfumes e objetos de luxo do oceano Índico.
De acordo com o arqueólogo, no século 4 d. C. muitos parceiros comerciais de Himyar passaram a adotar o cristianismo como religião, mas a nobreza local resolveu decidir qual religião aceitar de forma independente.
“Na época, como agora, religião e política estavam fortemente ligadas”, disse Yule lembrando que os nobres acabaram por decidir se converterem ao judaísmo.
Os pesquisadores alemães encontraram partes históricas sobre as disputas dos povos daquela região e perceberam que Himyar teve o reino tomado por Roma em 525 d. C. o que pode ter forçado a conversão do povo ao cristianismo.
Outros pesquisadores acreditam nesta versão, incluindo o historiador Glen Bowersock, da Universidade de Princeton. Para ele “não há dúvidas sobre a instalação de um regime cristão no sudoeste da Arábia entre os anos 525 e 560″.
Zafar foi abandonada e só voltou a ser povoada depois do ano 622 quando grupos tribais se mudaram para a região, na época o islamismo já estava em ascensão.
Fonte: Gospel Prime

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Pesquisadores provam que a fé em Deus é encorajada por sinais enviados pelo planeta Terra

Normalmente motivo de controvérsia contra a religião, a ciência se mostrou aliada das virtudes teologais em uma pesquisa que apontou que a fé em Deus é encorajada por sinais enviados pelo planeta Terra.
Pesquisadores da Associação da Psicologia da Ciência lançaram um novo estudo que sugere que a sensação de admiração, especialmente provocada pela natureza, aumenta a tendência em acreditar em Deus.
O cientista psicológico Piercarlo Valdesolo, da universidade Claremont McKenna College, e de seu parceiro Jesse Graham, da University of Southern California, mostraram o estudo levantado através das filmagens de Planet Earth (Planeta Terra), episódio de uma série de documentários sobre natureza, produzidos pelo canal britânico BBC.
Depois de assistir os vídeos, Valdesolo e Graham pediram aos participantes sobre o tamanho da admiração que sentiam quando viram as imagens do vídeo e se eles acreditavam que os eventos naturais se alternam por intervenção de algum deus ou plano de outra entidade não-humana.
Ao concluir que há uma propensão maior em crer que Deus está no controle dos meios naturais, Valdesolo disse que seu estudo foi interessado em compreender os fatores que levam a uma crença no sobrenatural.
"A ironia disso tudo é que ao contemplar coisas que sabemos que são formadas por causas naturais, tais como as extensões das impressionantes crateras do vale do Grand Canyon, de cair o queixo, tudo nos leva a explicá-las como um produto de causas sobrenaturais", acrescentou Valdesolo.
Os pesquisadores também descobriram que os participantes que assistiram Planet Earth mostraram uma intolerância crescente de incerteza, levando a Valdesolo e Graham a teorizar que este conflito de pensamentos pode ser um dos fatores que incentivam as pessoas a acreditarem em Deus.
Em um novo estudo, o próximo passo dos cientistas agora é tentar determinar a relação entre os indivíduos que sentem admiração e fé diante de "posturas corporais submissas", como prostrar-se de joelhos, curvando-se, e olhando para cima.

Moedas apresentam as imagens de Jesus mais antigas já descobertas

O arqueólogo e historiador Ronald Stewart está divulgando uma descoberta que pode mudar a maneira como a arqueologia vê a figura de Jesus. Ele acredita ter encontrado moedas datadas entre os anos 33 e 47 d.C. que trazem imagens da vida de Cristo.
O doutor Stewart explica que esse tipo de moedas cunhadas a mão eram parte de uma forma de arte popular, que teve início no tempo dos imperadores gregos, entre 336 e 300 a.C. O objetivo era fazer homenagens a pessoas importantes. Em geral, retratavam acontecimentos ​na vida de uma pessoa, com uma imagem do homenageado de um lado e o evento do outro. Esse tipo de objeto continuou sendo feito até o século 14.
As moedas encontradas por ele são de origem judaica. As imagens retratam uma série de eventos bem conhecidos da vida em Jesus, incluindo seus milagres e o julgamento perante Pôncio Pilatos. Portanto, de acordo com ele, são parte de uma série que ilustra “a vida, os milagres, a prisão, o julgamento, a execução e o sepultamento” de Jesus, conforme registrados nos Evangelhos. Calcula que seriam 50 moedas ao todo, por isso continua sua busca pelas que ainda faltam.
Ronald Stewart também é inventor. Para estudar essas moedas, usa um instrumento criado por ele mesmo para analisar desenhos macroscópicos. O aparelho fornece uma imagem 3D da moeda, que revela detalhes invisíveis ao olho humano.
Inicialmente, pensava-se que as moedas retratavam a vida de algum judeu importante, mas usando esse equipamento de alta tecnologia, Stewart foi capaz de obter mais detalhes sobre as ilustrações. Ele explica que só quem conhecia o relato dos Evangelhos pode entender as imagens. Como na época em que foram feitas, era grande a perseguição aos cristãos, possivelmente o artesão desenhou as moedas de tal maneira que só quem estava familiarizado com a vida de Jesus entenderia.
Trata-se de uma grande descoberta, pois a primeira imagem conhecida de Jesus foi encontrada na cidade síria de Dura Europos. Feita no ano de 235, retrata Jesus curando um paralítico. A primeira moeda conhecida que retratava Jesus era de ouro e só foi feita por volta de 692.
Stewart pretende colocar as que encontrou em exibição no ano que vem. Acredita-se que, se confirmada, sua descoberta será a primeira imagem de Cristo já retratada artisticamente. Não se tem notícia de qualquer desenho, pintura, ou escultura retratando Jesus feita nos primeiros dois séculos após a sua morte. Em grande parte por que os primeiros convertidos eram judeus e eles mantiveram a tradição religiosa de não fazer imagem alguma de Deus. Com informações Christian Telegraph.
Fonte: Gospel Prime

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Vinte cristãos morrem por dia, quase um a cada hora

Relatório da Fundação para a Análise e os Estudos Sociais (FAES) sobre a liberdade religiosa no mundo.
A Fundação para a Análise e os Estudos Sociais (FAES) divulgou recentemente o relatório "A perseguição dos cristãos no século 21", elaborado por Javier Rupérez, membro da Real Academia de Ciências Morais e Políticas. 


"Os cristãos, mais do que qualquer comunidade religiosa, são hoje um grupo perseguido e ameaçado, urgentemente necessitado de proteção e ajuda", explica Javier, em uma seção intitulada "Fatos e opiniões". 

Nesta seção do relatório, ele aborda numerosos artigos, estudos e opiniões, e mostra os acontecimentos ocorridos em agosto de 2008 em Orissa, com 57 assassinatos e mais de 50 mil refugiados; em outubro de 2010, em Bagdá, com 52 mortos; em setembro de 2013, com os ataques de Boko Haram na Nigéria e os 142 mortos que foram deixando em seu caminho.

"São amostras especialmente violentas de uma tendência conhecida e multiplicada ao longo da época contemporânea, e não podem ser entendidas como manifestações isoladas e insignificantes", explica Javier, destacando que "os seguidores de Jesus Cristo assassinados no Iraque, na Índia e na Nigéria não se destacavam por sua participação em ações sociais ou políticas de nenhum tipo".

Segundo explica o pesquisador, a estes acontecimentos é preciso acrescentar outros, "igualmente cruéis e contundentes, ocorridos em países e regimes que têm o ateísmo como crença estatal e a perseguição religiosa como norma".

Na segunda parte do relatório, são expostos os números de vítimas, e destaca-se que 75% da população mundial sofre restrições no exercício da liberdade religiosa. Com relação à perseguição cristã, e depois de mostrar a aparente disparidade segundo as fontes consultadas, o pesquisador conclui que o número mais adequado à realidade é de 100 mil mortos em 10 anos, "o que significa uma média de 10 mil mortos por ano, 20 cristãos mortos por dia, quase 1 por hora". 

"A atual perseguição aos cristãos tem diversas fontes de inspiração e diferentes níveis de insanidade, alguns dos quais estão diretamente relacionados ao plano criminoso de apagar seus rastros da face da Terra", analisa Javier.

A análise da FAES tenta identificar os lugares dos crimes e seus responsáveis, e mostra uma lista de 50 países considerados, "em maior ou menor medida, responsáveis pelas perseguições aos cristãos; 39 deles contam com uma população majoritariamente muçulmana, o que costuma coincidir com a presença da sharia como lei estatal".

Finalmente, o relatório mostra algumas conclusões e recomendações: "Grande parte da África Subsaariana e da costa mediterrânea desse continente, o Oriente Médio, o Golfo Pérsico e todo o continente asiático, até as fronteiras russas e chinesas do Pacífico estão povoados por países e sociedades nos quais o cristianismo sofre perseguição".

O relatório inclui um pedido para que se cumpra a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Além disso, pede que se busque, imediatamente, "a solidariedade de todas as confissões cristãs", incluindo também os judeus e os setores islâmicos que "buscam dissociar-se das barbaridades que, em nome da sua religião, alguns dos seus cometem".

Igualmente, pede às autoridades civis que exijam medidas concretas "na manutenção das relações bilaterais com os governos caracterizados pela perseguição aos cristãos ou pela limitação do direito à liberdade religiosa".

"As considerações de prudência diplomática não podem ceder diante da barbárie", conclui Javier.


Fonte: Missão em Cristo