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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Professor força aluna a defender aborto em redação de escola dos Estados Unidos

Durante uma aula do ensino médio nos EUA, um professor gerou impacto negativo ao obrigar uma estudante a escrever uma redação em defesa do aborto, mesmo que a menina ainda tivesse uma ideia contrária, conforme ocorrido na escola Palatine High School, na cidade de Palatine.
A iniciativa de abordar sobre o tema teria surgido da aluna, Abigail Cornejo. A proposta inicialmente foi recusada pelo professor, David Valentino, que constatou já haver muitos artigos antigos a respeito, então não haveria muito o que acrescentar. Segundo a estudante, ele também vetou outros temas, como eutanásia e legalização da maconha.
Como o trabalho se tratava de questões controversas, Abigail achou que o tema seria relevante e insistiu, e o professor impôs sua condição, de que só permitiria o tema a partir do momento que ela colocasse uma perspectiva positiva sobre aborto.
A menina então exigiu uma justificativa do professor para não poder falar de aborto em sua redação, e ele destacou que o exercício se tratava de "um debate ético, não tem que ter um razão para não falar sobre aborto".
Ela ainda complementa que professor ainda declarou que se ela apresentasse um redação com seu contexto contra o aborto, ela ganharia uma nota mínima, por como a tarefa seria de avaliação de escrita, ele não teria como examiná-la sendo iguais a outras que recebeu em classes anteriores.
Segundo especialistas, a decisão de Valentino faz parte de uma confusão tomada pelos professores diante da interpretação das leis americanas, cada vez mais comum, ao não saber que posição tomar sobre determinado assunto polêmico, sem ter noção se estarão ferindo ou não a Primeira Emenda à Constituição dos EUA.
Dentro de situações como a de Abigal, professores ferem a liberdade de expressão ou impõem posições para não tomar partido de alguma crença ou religião.
"Jovens professores são bombardeados com tanta informação controversa, por tanto tempo, que eles estão com medo de que determinadas atribuições a um estudante de 10 anos de idade, podem violar a Primeira Emenda", resume Jeremy Dys, advogado do órgão Instituto Liberdade (Liberty Institute).

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