Após ter corrido risco de ter sua realização suspensa pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, o Rock in Rio reiniciou seus shows nesta quinta-feira (19). Com visual obscuro e referências nada elogiosas à cultura cristã, o grupo sueco Ghost – ou Ghost BC, como é conhecido nos EUA – foi uma das bandas a se apresentarem. Porém, a “performace” repleta de provocações à igreja cristã dividiu opiniões de católicos, ateus e protestantes, segundo matéria publicada no site UOL.
Em entrevista ao UOL, muitos consideraram a postura da banda liderada por Papa Emeritus 2º e seus asseclas no palco (os colegas músicos, que se autodenominam “ghouls”, algo como monstros ou mortos-vivos) uma ofensa contra os católicos e a imagem da igreja.

“É liberdade artística. As pessoas têm o direito de se incomodar, mas eu não me incomodo. Sou amante da liberdade”, disse Bruno Acioly. Eduardo Mendes, que se diz católico não praticante, concorda. “Desde que não seja uma brincadeira maldosa, eu só me incomodo se ele fizer de uma forma sarcástica”.
Já Matheus Freire, de 21 anos, diz não aprovar o figurino do vocalista Papa Emeritus 2º, que reproduz características do chapéu, da túnica e do cetro usados pelos papas do Vaticano. “Acho uma ofensa. O cara está vestido de caveira com um chapéu papal. Acho que ele simplesmente quer mídia. O que bandas de rock fazem sem ser para aparecer hoje em dia?”, criticou o jovem.
A verdadeira identidade do vocalista Papa Emertius 2º, assim como a dos demais integrantes da banda, não é revelada. As músicas do grupo são marcadas por um tom macabro. Para eles cada show é uma “missa satânica”. A maquiagem carregada dá um aspecto sombrio, enquanto o vocalista mostra cruzes invertidas e invocava o demônio.
Fonte: Verdade Gospel
Fonte: Verdade Gospel
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