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sábado, 3 de agosto de 2013

Evangélicos e religiosos reagem à sanção de lei para vítimas de estupro

A presidente Dilma Rousseff sancionou lei que obriga o SUS a dar pílula do dia seguinte e orientação em caso de estupro. Isto fez com que a Bancada Evangélica e religiosos se manifestassem. O Ministro da Saúde disse que os médicos com convicções religiosas poderão não receitar a pílula do dia seguinte. 
A presidente Dilma Rousseff sancionou sem vetos a lei que obriga a rede pública de saúde a atender mulheres vítimas de violência sexual. O SUS terá que oferecer à vítima pílula do dia seguinte. A nova norma revoltou religiosos.
Em entrevista o Ministério da Saúde Alexandre Padilha disse que os médicos e profissionais religiosos poderão não receitar o medicamento se não quiserem,  e poderão encaminhar o caso para outros profissionais da área. 
A reação dos religiosos repercutiu na internet, foi o caso do pastor e Deputado Marco Feliciano que faz parte da Bancada Evangélica dizendo que a “Dilma com sua assessoria e sua caneta rasga o documento assinado e entregue aos evangélicos/católicos prometendo q nunca aprovaria o aborto.”
Para a bancada evangélica, o texto abriria brechas para ampliar casos de aborto. No entanto, o Ministério da Saúde afirma que o termo profilaxia refere-se ao uso da chamada “pílula do dia seguinte”, medicação que evita a fecundação do óvulo (em até 72 horas após a relação sexual) e não tem poder para interromper uma gestação.
O texto foi sancionado na íntegra e passa a valer em 90 dias, mas, para não deixar dúvidas, o Executivo anunciou que enviará novo projeto de lei substituindo a expressão “profilaxia da gravidez” por “medicação com eficiência precoce para prevenir gravidez resultante de estupro”.
Mesmo após o anúncio do ajuste, o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, deputado Marco Feliciano (PSC-SP), criticou a sanção no Twitter, argumentando que a palavra “profilaxia” é “dúbia” e pode dar abertura para que abortos sejam realizados em estágios mais avançados da gravidez.
A FEB -Federação Espirita do Brasil também se manifestou através de uma nota em seu site dizendo que “a nova lei gera ambiente depreocupação com relação à efetiva defesa da vida, desde a concepção”.
Assista vídeo matéria do Jornal do SBT pela repórter  Luciana Marques


Fonte: Inforgospel

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