O jovem cristão Mostafa Bordbah condenado a dez anos de reclusão, conseguiu sua libertação após três meses de cumprimento da sentença. Enquanto Saeed Abedini, Amir Hekmati, Bob Levinson e centenas de outros cristãos continuam presos precisando de oração por liberdade.
Mostafa Bordbah foi solto no último domingo (03). Ele estava na prisão Evin, em Teerã, acusado de participar de uma “organização
antissegurança” e “reunir-se com a intenção de cometer crimes contra a segurança nacional iraniana”.

Bordbar de 27 anos, foi preso em dezembro do ano passado, durante as celebrações de Natal, e condenado em julho. Ele foi detido por um total de onze meses. Em 30 de outubro, na audiência de apelação do caso, ele foi inocentado de todas as acusações.
O Irã está sob crescente pressão da comunidade internacional por conta de seu histórico em relação aos direitos humanos, incluindo o número de presos políticos e outros prisioneiros de consciência.

No dia 18 de setembro, a embaixadora dos EUA na ONU, Samantha Power, celebrou em sua conta do Twitter a libertação de prisioneiros iranianos. “Mas isso está longe de ser suficiente”, escreveu ela. “Todos os que estão desaparecidos ou detidos injustamente, incluindo Amir Hekmati, Saeed Abedini e Bob Levinson, devem ser libertos também.”
Hekmati está aguardando novo julgamento no Irã sob acusação de espionagem. Levinson foi sequestrado no Irã, em 2007, e acredita-
se que permanece sob custódia do governo. Enquanto isso, Abedini, um cidadão americano, nascido no Irã, e pastor, cumpre oito anos de prisão por seu trabalho missionário. Abedini chegou a escrever a Rouhani pedindo justiça e liberdade.


“Ao lançar essas acusações contra os cristãos, tanto o governo como o judiciário cometem um erro de
Direito porque as reuniões cristãs servem apenas para que eles adorarem a Deus juntos, leiam e estudem a Bíblia; nada tem a ver com o regime. Eles não têm o objetivo de realizar qualquer atividade de cunho político. Portanto, estes julgamentos são equivocados”, afirmou o advogado de direitos humanos Attieh Fard ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas.

Fard pediu ao presidente Rouhani para que ele honre as promessas feitas na ONU, em Nova York, libertando os 42 cristãos presos e os outros 45 que aguardam julgamento. A vitória de Bordbar no tribunal aconteceu uma semana após outros quatro cristãos iranianos serem condenados por acusações semelhantes.
Fonte: Inforgospel
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